Introdução. O cenário da saúde mental infantil com relação à limitação da vida dos familiares é preocupante. Crianças com estes transtornos levam seus cuidadores a consideráveis restrições nos aspectos físicos, sociais e emocionais podendo aumentar o risco de desenvolvimento de desajustes psicossociais e trazer prejuízos a sua qualidade de vida (QV). Objetivo. Este estudo objetivou avaliar a sobrecarga objetiva e subjetiva de cuidadores de crianças com transtornos mentais. Método. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de corte transversal realizado a partir de questionários de QV (AUQUEI) para os pacientes, de sobrecarga (FBIS-BR) para cuidadores e entrevista semi estruturada. A amostra constituiu-se de 52 indivíduos (26 pacientes e 26 cuidadores), pertencentes ao Ambulatório de Psiquiatria Infantil do Hospital de Base de São José do Rio Preto (FAMERP/FUNFARME). Resultados. A criança com transtorno mental mostrou uma percepção inferior de QV na dimensão autonomia (6.9±1.29) e um escore global de QV esperada (51.95±5.60). O cuidador desta criança apresentou uma sobrecarga objetiva comprometida com relação á assistência ao paciente na vida cotidiana (2.73±0.65) e subjetiva foi relacionada a preocupações do familiar com o paciente (3.14±0.93). Conclusão. A geração destas informações poderá auxiliar no estabelecimento de intervenções para melhorar sua QV.
Avaliar a eficácia de um programa interdisciplinar semanal (PIS) composto de atividades educativas, terapias físicas, alongamento, ergonomia, orientações posturais combinado com estratégias cognitivas e comportamentais e abordagens de aspectos psicossociais e ocupacionais, a fim de determinar se esta intervenção seria efetiva em curto e médio prazos para melhora dos sintomas destes pacientes. Trata‐se de um estudo unicêntrico, randomizado, simples cego e controlado com amostra de um grupo‐teste (T), com diagnóstico de SFM (n = 12), e de um grupo‐controle (C) submetido a interconsulta na Clínica da Dor (n = 15). Os instrumentos utilizados em dois momentos distintos foram: Questionário de Impacto de Fibromialgia (FIQ), Escala Visual Analógica (EVA) e Protocolo Pós‐Sono (PSI). Para avaliar a qualidade de vida, foi utilizado o Questionário SF‐12. Na amostra dos dois grupos houve predomínio do gênero feminino, média de idade de 42,5±9,8 anos, 43% casados e média de escolaridade de 8,3±4,5 anos. Foi relatado um tempo médio de dor de 4,2 anos e uma média de dois anos para o diagnóstico de SFM no grupo T. Houve diferença estatística entre os grupos, em relação à eficácia pós‐intervenção do PIS, em quase todos os desfechos analisados. Verificou‐se que o programa interdisciplinar semanal (PIS) contribuiu para melhora da qualidade de vida dos pacientes fibromiálgicos. To evaluate the efficacy of a weekly interdisciplinary program (WIP) consisted of educational activities, physical therapy, stretching, ergonomics, posture guidance combined with cognitive behavioral strategies and approaches to psychosocial and occupational factors in order to determine whether this intervention would be effective to short and medium‐term improvement of symptoms in these patients. This was a single‐center study, randomized single blind controlled trial with a sample test group (T), with a diagnosis of FMS (n = 12), and a control group (C) subjected to Pain Clinic referral (n = 15). The instruments used at two different times were the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), Visual Analogue Scale (VAS) and Post‐Sleep Protocol (PSI). To assess quality of life, we used the SF‐12. In samples, both groups were predominantly female, mean age of 42.5 ± 9.8 years, 43% married, average schooling of 8.3 ± 4.5 years. It was reported a mean of 4.2 years pain and an average of two years for the diagnosis of SFM from the group T. There was statistical difference between the groups in terms of efficacy post intervention WIP, in almost all outcome measures. It was found that weekly interdisciplinary program (WIP) has contributed to improving the quality of life of patients with fibromyalgia.
Este estudo descritivo objetiva avaliar a qualidade de vida de pessoas em tratamento de hemodiálise (HD) e identificar as atividades cotidianas que podem comprometer sua qualidade de vida. Foram pesquisadas 125 pessoas com insuficiência renal crônica (IRC) em tratamento de hemodiálise, mediante o Questionário Genérico de Qualidade de Vida SF-36 e as atividades cotidianas por uma entrevista semi-estruturada. Os dados foram submetidos à análise estatística, com nível de significância de 5%. Os resultados evidenciaram prejuízo na qualidade de vida, demonstrando menores escores nos domínios dos aspectos físicos, emocionais e vitalidade. Verificou-se correlação negativa entre tempo de HD e componente físico (r = - 0,75). As atividades corporais e recreativas foram as mais comprometidas tanto na amostra global quanto na estratificada por sexo. Observou-se correlação negativa entre tempo de HD e as atividades cotidianas: trabalho, atividades domésticas e atividades práticas.
Objetivo desta pesquisa foi compreender as percepções dos estomizados intestinais sobre o estoma após a cirurgia. Estudo descritivo de abordagem qualitativa que utilizou três questões norteadoras, sendo que as falas dos 13 pacientes estomizados intestinais, atendidos no ambulatório de coloproctologia de um hospital de ensino do interior do Estado de São Paulo, Brasil foram submetidas à análise de prosa de André. Da análise desses registros emergiram quatro temas: sentimentos vivenciados, dificuldades vivenciadas após estoma, vida sexual após estoma e expectativas futuras e dez tópicos: revolta, conformismo, fé, dificuldades no autocuidado, reinserção social, mudança no vestuário, sexo com prejuízos, apoio dos familiares, cura e melhor qualidade de vida. As percepções levantadas neste estudo permitiram concluir que, o processo ensino aprendizagem do autocuidado e estímulo para reinserção social, realizados pelo enfermeiro e sua equipe consiste no foco central da assistência aos pacientes estomizados.
To evaluate the efficacy of a weekly interdisciplinary program (WIP) consisted of educational activities, physical therapy, stretching, ergonomics, posture guidance com- bined with cognitive behavioral strategies and approaches to psychosocial and occupa- tional factors in order to determine whether this intervention would be effective to short and medium-term improvement of symptoms in these patients. This was a single-center study, randomized single blind controlled trial with a sample test group (T), with a diagnosis of FMS (n = 12), and a control group (C) subjected to Pain Clinic referral (n = 15). The instruments used at two different times were the Fibromy- algia Impact Questionnaire (FIQ), Visual Analogue Scale (VAS) and Post-Sleep Protocol (PSI). To assess quality of life, we used the SF-12. In samples, both groups were predominantly female, mean age of 42.5 ± 9.8 years, 43% married, average schooling of 8.3 ± 4.5 years. It was reported a mean of 4.2 years pain and an average of two years for the diagnosis of SFM from the group T. There was statisti- cal difference between the groups in terms of efficacy post intervention WIP, in almost all outcome measures. It was found that weekly interdisciplinary program (WIP) has contributed to improving the quality of life of patients with fibromyalgia. Avaliar a eficácia de um programa interdisciplinar semanal (PIS) composto de ati- vidades educativas, terapias físicas, alongamento, ergonomia, orientações posturais com- binado com estratégias cognitivas e comportamentais e abordagens de aspectos psicosso- ciais e ocupacionais, a fim de determinar se esta intervenção seria efetiva em curto e médio prazos para melhora dos sintomas destes pacientes. Trata-se de um estudo unicêntrico, randomizado, simples cego e con- trolado com amostra de um grupo-teste (T), com diagnóstico de SFM (n = 12), e de um grupo-controle (C) submetido a interconsulta na Clínica da Dor (n = 15). Os instrumentos utilizados em dois momentos distintos foram: Questionário de Impacto de Fibromialgia (FIQ), Escala Visual Analógica (EVA) e Protocolo Pós-Sono (PSI). Para avaliar a qualidade de vida, foi utilizado o Questionário SF-12. Na amostra dos dois grupos houve predomínio do gênero feminino, média de idade de 42,5±9,8 anos, 43% casados e média de escolaridade de 8,3±4,5 anos. Foi relatado um tempo médio de dor de 4,2 anos e uma média de dois anos para o diagnóstico de SFM no grupo T. Houve diferença estatística entre os grupos, em relação à eficácia pós-interven- ção do PIS, em quase todos os desfechos analisados. Verificou-se que o programa interdisciplinar semanal (PIS) contribuiu para me- lhora da qualidade de vida dos pacientes fibromiálgicos.
Introdução: Estudo prospectivo em amostra de conveniência, recrutada seletivamente em indivíduos com causa inoperável e refratários ao tratamento convencional. Metodologia: Foram avaliados e acompanhados dois indivíduos com dor crônica não neoplásica, em tratamento na Clinica da Dor do HB. Os dados foram coletados no período de março de 2009 a junho de 2010. Os indivíduos haviam sido submetidos a agentes morfínicos, antidepressivos, neurolépticos e anticonvulsivantes, tendo também sido submetidos a tratamento fisiátrico com alongamento,acupuntura, infiltração dos pontos-gatilhos, calor, massagem e ultra-som. Resultados: Os resultados foram regulares em ambos os casos. A duração da queixa álgica variou entre 3 e 5 anos. A dor no caso I localizava-se região lombar secundária a síndrome dolorosa miofascial em músculoquadrado lombar e glúteo máximo com radiculopatia crônica L5. No caso II, houve lesão medular incompleta ASIA C tendo evoluído para ASIA A após 3 meses de cirurgia com descompressão do canal medular associada a artrodese . Em ambos foi implantado um eletrodo tipo placa quadripolar T3-T4 epidural e realizada reabilitação das incapacidades psicológicas, físicas e sociais através de atividades dinâmicas e educacionais com abordagem psicossocial e com objetivo de reduzir a dor, promoverem mudanças comportamentais e melhorar o desempenho de atividades da vida diária. Conclusão: Após acompanhamento, houve redução total do uso de opióides, permanecendo apenas os adjuvantes com melhora da qualidade de vida.
OBJETIVO: avaliar as habilidades funcionais e de auto cuidado de indivíduos com Síndrome de Down em uma oficina interdisciplinar terapêutica. MÉTODO: investigação prospectiva, exploratória, comparativa, de corte transversal e abordagem quantitativa com amostra de um grupo teste(T), com síndrome de Down (N=17) e, grupo controle (C) sem a síndrome (n= 20). O instrumento utilizado foi o Inventario de avaliação pediátrica (PEDI) que avalia aspectos funcionais do desempenho de crianças. RESULTADOS: a amostra foi pareada (idade média 5 a 7 ½ anos,desvio padrão 1a 6 meses). O grupo T apresentou um repertório de habilidades funcionais na área de autocuidado inferior aos participantes do grupo C (p<0,05). Nas áreas de mobilidade e função social apesar de apresentarem escores menores não houve diferença estatística entre os grupos. CONCLUSÃO: a monitoração contínua em atividades coletivas no formato de oficinas pode ser útil no conhecimento sobre o impacto destas atividades no perfil funcional destas crianças.