Avaliação de novas dietas e o efeito da adição de antibióticos no desenvolvimento de Chrysomya albiceps (Wiedemann, 1819) e Chrysomya putoria (Wiedemann, 1830) (Diptera: Calliphoridae)

2012 
A pesquisa foi dividida em capitulos. O primeiro avaliou o desenvolvimento pos-embrionario de Chrysomya albiceps (Widemann) em moela de frango (controle: carne bovina). Foram quatro repeticoes (100g de dieta cada, 40 larvas de 1o instar/2a geracao) por tratamento, cada recipiente inserido em outro maior contendo serragem e vedado. As larvas maduras foram pesadas e armazenadas em tubos de ensaio. A variacao entre medias de massa de larvas maduras e duracoes dos estagios de larva, pupa e total foram analisadas por Teste t de Student (α=5%), as viabilidades por ANOVA, a razao sexual pelo qui-quadrado. Foram registradas temperatura media 25,6oC e umidade relativa do ar media 72,4%; duracao media do periodo de larva a adulto 8,1 dias (carne) e 8,2 (moela); viabilidades de larva 71% e 87%; viabilidades de pupa 100% e 99%; viabilidades de larva a adulto 58% e 67%, respectivamente. Moela de frango se mostrou satisfatoria como dieta para C. albiceps. O segundo capitulo avaliou desenvolvimento pos-embrionario de Chysomya putoria (Widemann) em moela e homogenato de moela de frango em agar 65% (controle: carne). Foram quatro repeticoes (60 mL de dieta, 40 larvas de 1o instar/5ageracao) por tratamento. O homogenato foi preparado em mixer (moela, agua destilada e agar). Foram registradas temperatura media 20,6o C e umidade relativa do ar media 67,7%. A duracao media do periodo de larva a adulto foi 8,868 dias (carne), 8,676 (moela) e 9,067 (homogenato); as viabilidades larvais 98%; 92% e 73%; as viabilidades de pupa 98%; 91% e 71%; as viabilidades de larva a adulto 93%; 83% e 64%, respectivamente. Houve diferenca significativa na duracao do periodo pupal entre carne e homogenato. Ambas dietas mostraram-se satisfatorias para C. putoria. O terceiro capitulo avaliou diferentes concentracoes de ciprofloxacino (3,33 µg/mL; 6,66 µg/mL e 13,33 µg/mL em homogenato de moela/agar 65%) sobre desenvolvimento de C. putoria (controle recebeu agua destilada). Foram replicados quatro vezes (60 gramas dieta, 40 larvas 1° instar/3a geracao) em câmara climatizada 30oC dia/28°C noite, 70+10% U.R. e 14 horas fotoperiodo. Nao houve diferenca significativa: massa individual medio das larvas, duracao media da inoculacao das larvas ate abandono e estagios larval, pupal e total. Apenas tratamento 2 diferiu significativamente do controle nas viabilidades larval e total. Ciprofloxacino pareceu nao alterar desenvolvimento de C. putoria. O quarto capitulo avaliou diferentes concentracoes de gentamicina (4,44µg/mL; 13,33µg/mL e 66,66µg/mL) sobre C. putoria. Os materiais e metodos foram semelhantes ao do capitulo III. Nao houve diferenca significativa: massa individual media das larvas; duracao media da inoculacao das larvas ate abandono e dos estagios larval, pupal e total. Apenas tratamento 2 diferiu significativamente do controle na viabilidade larval. Gentamicina pareceu nao alterar o desenvolvimento de C. putoria. O quinto capitulo avaliou diferentes concentracoes de ampicilina (66µg/mL; 81,33µg/mL e 166,66µg/mL) sobre C. putoria. Os materiais e metodos foram semelhantes ao capitulo III. Nao houve diferenca significativa: massa individual media das larvas, duracao media da inoculacao das larvas ate abandono e estagios larval, pupal e total. Nao houve diferenca significativa: viabilidades larval e total, porem viabilidade pupal do T1 diferiu significativamente do controle e T2, e T3 diferiu do controle. Ampicilina pareceu nao alterar desenvolvimento de C. putoria.
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