Efeito cicatrizante do extrato da casca de Pseudopiptadenia contorta (DC.) G.P. Lewis & M.P. Lima feridas cutâneas de segunda intenção
2015
Introducao: Pseudopiptadenia contorta (DC.) G.P. Lewis & M.P. Lima e uma leguminosa arborea cujo nome popular e angico. Na medicina popular brasileira suas cascas sao utilizadas no tratamento de feridas e queimaduras. Objetivo: investigar o efeito do extrato hidroalcoolico da casca de angico na cicatrizacao de feridas cutâneas de segunda intencao atraves do indice de contracao e analise estereologica do tecido cicatricial. Metodos: extrato foi produzido com 400g da casca moida maceradas em agua/etanol 1:1 ate exaustao. Creme Lanette 24 % foi preparado e a este adicionado extrato de angico ate atingir 1 % e 5 %. Vinte e quatro coelhos machos, da raca Albino Nova Zelândia, 60 dias, com peso de 2,8 kg, foram divididos em quatro grupos com seis animais cada, nos quais foi induzida uma ferida de 1,5 cm x 1,5 cm com bisturi na regiao dorsal toracica de cada animal. O G1 foi tratado diariamente com solucao salina 0,9 %; G2 com extrato de angico 1 %; G3 com extrato de angico 5 % e G4 tratado com Fitoscar ® . Indice de contracao de ferida foi medido no 7o, 10o e 14o dia apos incisao cirurgica. Eutanasia foi realizada apos 14 dias de tratamento e as amostras de pele encaminhadas para avaliacao estereologica do processo cicatricial, analisando fibroblastos, vasos, celulas inflamatorias e indice de maturacao do colageno. Resultados: extrato de angico 1 % e 5 % promoveram contracao da ferida, ativacao fibroblastica, neovascularizacao e maturacao do colageno. Conclusoes: a utilizacao topica do extrato da casca de angico 1 % e 5 % mostrou-se eficiente no processo cicatricial, sobressaindo na fase proliferativa, justificando seu uso na medicina popular e potencial uso fitoterapico.
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