PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ADULTOS DO ESTADO DE ALAGOAS: DADOS DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 2010 A 2019

2019 
Introducao: A prevalencia de sobrepeso e obesidade tem se elevado nas ultimas decadas em ritmo alarmante, sendo considerada um dos principais problemas de saude publica em todo mundo, e tambem responsavel pelo aumento da morbimortalidade. Este aumento resulta das mudancas comportamentais ocorridas, sobretudo devido a alimentacao inadequada e ao sedentarismo, que em conjunto as outras doencas pode tornar-se uma sindrome metabolica, estando associada as outras doencas cronicas nao transmissiveis (DCNTs), como: hipertensao arterial, diabetes Mellitus e dislipidemia. Objetivo: Identificar a evolucao da prevalencia de sobrepeso e obesidade em adultos do estado de Alagoas. Metodologia: Estudo transversal, elaborado com base de dados secundarios, proveniente do Sistema de vigilância alimentar e nutricional (SISVAN). Considerou-se como criterios de inclusao: dados disponiveis entre os anos de 2010 a 2019, em individuos adultos alagoanos de ambos os sexos, classificados de acordo com o indice de massa corporea (IMC) em sobrepeso e obesidade, segundo a Organizacao Mundial de Saude. Resultados e discussao: Observou-se que durante os anos avaliados houve um aumento gradativo dos percentuais. A prevalencia de sobrepeso e obesidade respectivamente passou de 30,8% e 14,7% em 2010, para 34,6% e 29,4% em 2019. Percebe-se que a prevalencia de sobrepeso se sobressaiu a de obesidade, porem o numero de individuos obesos duplicou nos ultimos 9 anos. Nos dados coletados verificou-se ainda uma predominância nas mulheres, para a obesidade, com aumento de 14,73% para 30,12%, e nos homens: 10,91% para 24,22%, em contrapartida, nos homens o sobrepeso apresentou-se maior, com: 31,92% para 37,37%, e nas mulheres: 30,89% para 34,28%. Esses dados corroboram com uma pesquisa realizada pela VIGITEL- Vigilância de Fatores de Risco e Protecao para Doencas cronicas por Inquerito Telefonico, de 2018, do Ministerio da Saude, no periodo de 2006 a 2018, onde mostrou que, apesar do excesso de peso ser mais comum no grupo masculino, ao longo dos anos isso passou a se inverter e as mulheres passaram a ter maior excesso de peso, com 20,7%, em relacao aos homens,18,7%. Conclusao: Ao longo dos anos observou-se que houve um aumento expressivo de sobrepeso e obesidade em Alagoas corroborando com dados nacionais. Neste contexto, se faz necessario medidas de controle e prevencao, pois o excesso de peso na populacao traz consequencias negativas tanto para o individuo quanto para a sociedade, com impactos expressivos no sistema publico de saude.
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