Percepciones sobre fenómenos volcánicos

2020 
espanolLa teoria cultural del riesgo establece que cada sociedad construye, a partir de diferentes referentes historicos y simbolicos, una percepcion diferencial sobre los riesgos que eventualmente los pueden afectar. De esta manera se genera todo un edificio simbolico alrededor de las amenazas circundantes, las propias vulnerabilidades y la generacion de espacios denominados “de seguridad relativa”, aspectos de importancia que se relacionan con posibles brechas entre las politicas de prevencion y gestion emanadas de las autoridades territoriales y las percepciones y reacciones locales de las comunidades afectadas. En efecto, al analizar el caso de las dinamicas socioculturales en zonas de influencia de fenomenos volcanicos es posible encontrar procesos de construccion colectiva para la creacion de una percepcion comun sobre el nivel de riesgo aceptable. El objetivo del presente articulo es evidenciar las distintas percepciones que existen alrededor de los fenomenos volcanicos en Colombia y su relacion con estrategias emanadas de las entidades oficiales encargadas de su gestion. La investigacion se fundamento en un enfoque etnografico complementado con un analisis documental. Se destaca que el 80% de los miembros de las comunidades indigenas entrevistados no establecen una brecha entre el binarismo naturaleza-cultura y relativizan la amenaza volcanica. Este tipo de evidencia senala que los modelos y estrategias de gestion generadas desde la politica publica deben ahondar en estas construcciones culturales para entender como se generan los espacios de seguridad relativa. EnglishCultural risk theory establishes that each society constructs, from its different historical and symbolic references, a differential perception of the risks that may eventually affect them, and in this way a whole symbolic building is generated around the surrounding threats, own vulnerabilities, and the generation of so-called relative security spaces, aspects of importance that relate to possible gaps between prevention and management policies emanating from territorial authorities and local perceptions and reactions of affected communities. Indeed, when analyzing the case of socio-cultural dynamics in areas of influence of volcanic phenomena it is possible to find collective construction processes for the creation of a common perception of the acceptable level of risk. The objective of this article is to demonstrate the different perceptions that exist around volcanic phenomena in Colombia, and their relationship with strategies emanating from official entities focused on risk management. The research was based on an ethnographic approach, complemented by a documentary analysis. It is noted that 80% of the members of indigenous communities interviewed do not establish a gap between nature-culture binarism and relativize the volcanic threat, this type of evidence indicates that the management models and strategies generated from public policy must delve into these cultural constructions to understand how relative security spaces are generated. portuguesA teoria cultural do risco estabelece que cada sociedade constroi, a partir de diferentes referentes historicos e simbolicos, uma percepcao diferencial em materia dos riscos que eventualmente os afetem. Dessa forma, e gerado todo um edificio simbolico em torno das ameacas circundantes, nas proprias vulnerabilidades e a geracao dos chamados espacos “de seguranca relativa”, aspectos de importância que se relacionam a possiveis lacunas entre as politicas de prevencao e gerenciamento emanadas das autoridades territoriais e as percepcoes e as reacoes locais das comunidades afetadas. De fato, ao analisar o caso das dinâmicas socioculturais em areas de influencia de fenomenos vulcânicos, e possivel acharar processos de construcao coletiva para a criacao de uma percepcao comum do nivel de risco aceitavel. O objetivo deste artigo e demonstrar as diferentes percepcoes que existem em torno dos fenomenos vulcânicos na Colombia e sua relacao com estrategias emanadas das entidades oficiais focadas no gerenciamento de riscos. A pesquisa foi baseada em uma abordagem etnografica, complementada por uma analise documental. Ressalta-se que 80% dos membros das comunidades indigenas entrevistadas nao estabelecem uma lacuna entre o binarismo natureza-cultura e relativizam a ameaca vulcânica. Esse tipo de evidencia indica que os modelos e estrategias de gestao gerados a partir das politicas publicas devem se aprofundar nessas construcoes culturais para entender como sao gerados os espacos de seguranca relativa.
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