A representação da morte em Paripiranga – Bahia : ritos, práticas e discursos (1919 – 1961)
2021
O presente trabalho analisa a representacao da morte em Paripiranga-Bahia entre as
decadas de 1919 a 1961, trazendo a baila os principais acontecimentos que estavam ligados
direta ou indiretamente com a morte. A priori, foi possivel compreender os principais fatos
que marcaram a formacao inicial da cidade, destacando o personagem Padre Joao de
Matos Freire de Carvalho, como tambem todo o processo de construcao de um novo
cemiterio para o local, atendendo aos anseios das novas leis higienistas advindas da
Europa, as quais ganharam forca no Brasil nas primeiras decadas do seculo XX. Em
seguida, apresento as representacoes funebres nos discursos produzidos pelos homens de
imprensa que trabalhavam no jornal O Paladino (1919-1938), observando, sobretudo, as
notas necrologicas e as anunciacoes voltadas para o assunto em questao. Por ultimo,
examino o papel do jornal O Ideal para a concretizacao das novas praticas funebres na
cidade de Paripiranga-Bahia (1953-1961), elencando a trajetoria do periodico como um
importante meio de comunicacao social, as criticas estampadas pelo impresso e as cronicas
do dia de finados. Compreendendo assim, que nao foram somente o Padre Joao de Matos e
a Igreja Catolica os unicos responsaveis pelos assuntos ligados a morte. Mas que tambem,
os jornais e os homens de imprensa contribuiram nesse contexto social e religioso.
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