Associação entre desempenho funcional e quedas em idosas classificadas segundo a faixa etária

2015 
Objetivo:  Avaliar o desempenho funcional e o historico de quedas de idosas.  Metodo:  Estudo observacional de corte transversal, onde foram selecionadas 57 idosas da comunidade, divididas em 3 grupos, segundo a faixa etaria: G1- 60 a 69 anos; G2- 70 a 79 anos e G3- 80 a 89 anos. Foram avaliados: mobilidade funcional ("Timed Up & Go Test"); potencia muscular (Teste de sentar e levantar 5 vezes); forca de preensao manual (dinamometro manual JAMAR ® ), historico e prevalencia de quedas. A analise das diferencas intergrupos foi realizada por meio da ANOVA One way e post hoc Tukey. As correlacoes foram avaliadas por meio do teste de Spearman.  Resultados:  Idosas do G3 quando comparadas aos grupos G1 e G2, apresentaram diminuicao da FPM (18,08 ± 3,29 Kgf  vs.  28,10 ± 4,26 Kgf; 18,08 ± 3,29Kgf  vs.  22,92 ± 4,01,  p =  0,001), da potencia muscular (14,44 ± 2,85s  vs.  12,27 ± 2,34s; 14,44 ± 2,85s  vs.  13,16 ± 2,27s,  p =  0,04) e da mobilidade funcional (11,56 ± 3,10s  vs.  8,57 ± 2,25s; 11,56 ± 3,10s  vs.  10,30 ± 2,58s,  p =  0,004). A maior prevalencia de quedas foi nas idosas do G2 (52,6%) sendo que, nos ultimos 6 meses, 26% cairam 1 vez, 5% cairam 2 vezes; 10% cairam 3 e 4 vezes. As idosas do G1 e G3 cairam 1 vez. A frequencia de quedas apresentou correlacao com mobilidade funcional (r = -0,52,  p =  0,018). A idade apresentou correlacao com a forca de preensao manual (r = -0,67,  p =  0,0001), potencia muscular (r = 0,31,  p =  0,02) e com mobilidade funcional (r = 0,49,  p =  0,0001).  Conclusao:  A prevalencia de quedas foi maior na faixa etaria entre 70-79 anos e quanto maior a idade pior o desempenho musculoesqueletico e funcional.
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