Práticas de bem morrer e o uso da mortalha em Sergipe - Nordeste - Brasil - séculos XVIII e XIX

2016 
Escolher a roupa do proprio sepultamento sempre suscitou expectativas. O medo da morte e do que viria depois fez com que homens e mulheres se preocupassem em preparar, antecipadamente, a roupa da passagem da vida material para a espiritual. No imaginario coletivo religioso cristao predominava a ideia de que o uso da mortalha facilitaria a entrada da alma no Reino de Deus. Objetivou-se verificar a escolha da mortalha em Sergipe, no periodo de 1780-1850, em 155 testamentos “postem mortem”, do Arquivo Judiciario do Estado de Sergipe (AJES). Pesquisa bibliografica e documental, pautada na Historia das Mentalidades e no metodo de analise de conteudo. A solicitacao da mortalha fez-se presente na documentacao, variando desde roupa de santos preferenciais e invocacoes de Nossa Senhora, ate indumentarias de anjo, vestes papais e mortalhas brancas e pretas. Data de submissao : 16-03-2016.  Aprovado em : dezembro de 2016. doi : 10.20426/P.2178-8162.2016v7n16p501
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