Fatores genéticos e ambientais associados a espinha bífida
2005
OBJETIVOS: analisar a frequencia e os fatores associados a ocorrencia da espinha bifida. METODOS: os dados foram obtidos por meio de entrevista de 47 casos e 47 controles, nascidos nas cinco maternidades da cidade de Pelotas, durante o periodo de 1 de Janeiro de 1990 a 31 de Dezembro de 2003. E estudo com delineamento de caso-controle, de base populacional que abrangeu todos os nascimentos hospitalares. O controle foi o neonato normal que nasceu apos cada caso com malformacao. Todos os dados foram obtidos mediante questionario-modelo. A analise do planejamento de analise de dados incluiu o uso do teste t de Student, c² e odds ratio. RESULTADOS: ocorreram aproximadamente 77.000 nascimentos nesse periodo. Desses, 1.043 (1,3%) apresentaram algum tipo de malformacao congenita. Dentre essas, 47 de 162 anomalias do fechamento do tubo neural foram diagnosticadas como espinha bifida. Foram encontradas diferencas significativas quanto ao numero de natimortos previos, bem como proporcao superior de casos de espinha bifida em recem-nascidos do sexo feminino. Neste estudo, muitos fatores como o uso de medicamentos; doencas agudas; afeccoes cronicas; numero de gestacoes; idade, escolaridade e ocupacao dos pais, entre outros, nao mostraram associacao com o nascimento de recem-nascido com espinha bifida. CONCLUSOES: a espinha bifida deve ser considerada como importante fator de risco para a morbidade perinatal, e sua ocorrencia esta associada a um historico gestacional de natimortos previos.
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