PREVALÊNCIA DE HIPOVITAMINOSE D E ASSOCIAÇÃO COM COMPONENTES DA SÍNDROME METABÓLICA EM HOMENS AVALIADOS EM PROGRAMA DE DETECÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA

2016 
O objetivo deste artigo e avaliar a prevalencia de hipovitaminose D e sua associacao com componentes da sindrome metabolica (SM) em participantes de programa de rastreamento do câncer de prostata (CAP). Foram revisados dados de prontuarios de 545 homens submetidos ao rastreamento de CAP, com idade media 57,95 ± 10,30, na regiao metropolitana de Feira de Santana-Bahia. Definiu-se como hipovitaminose D a concentracao serica de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) < 30 ng/ml. A SM e seus componentes foram analisados de acordo com os criterios do NCEP/ATPIII revisados pela AHA/NHLBI. A prevalencia de hipovitaminose D foi de 33,03% [29,21-37,08%, IC95%]. A prevalencia de SM foi maior nos sujeitos com hipovitaminose comparados aos individuos sem hipovitaminose, respectivamente 41,11% e 28,00%, (RP= 1,46 [1,16-1,86], p= 0,002). Quando analisados separadamente os componentes da SM, demonstrou-se que hiperglicemia e circunferencia abdominal correlacionaram-se com hipovitaminose D, enquanto os demais componentes da sindrome metabolica nao diferiram significativamente nos pacientes com e sem hipovitaminose D. Hipovitaminose D tem alta prevalencia em homens com idade maior que 50 anos, e correlaciona-se com a sindrome metabolica. A deficiencia e mais prevalente nos obesos e diabeticos.
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