Sífilis gestacional: impacto epidemiológico no estado do Maranhão, Brasil

2020 
O presente estudo teve como objetivo tracar a epidemiologia da sifilis gestacional no estado do Maranhao de 2012 a 2017, descrevendo a faixa etaria, o metodo de diagnostico, a classificacao clinica que mais acomete as gestantes, o momento do diagnostico dos casos positivos de sifilis congenita e a realizacao do pre natal. Em uma abordagem quantitativa, a pesquisa utilizou como fonte de dados, o Sistema Nacional de Agravos e Notificacoes (SINAN). Observou-se os parâmetros de faixa etaria, classificacao clinica da doenca, teste treponemico e nao treponemico, nos casos resultantes em sifilis congenita avaliou-se a realizacao do pre natal, e o momento do diagnostico de sifilis gestacional nesses casos. De acordo com os dados obtidos, 4090 casos de sifilis gestacional foram notificados no periodo entre 2012 e 2017, onde 2873 representam mulheres com o agravo na faixa etaria entre 20-39 anos. O diagnostico clinico de sifilis primaria e maior em todos os anos analisados. No que se refere a triagem pre-natal (VDRL), verificou-se que 84,4% das sorologias positivas foram identificadas no primeiro teste, contudo apos a realizacao do teste confirmatorio, 57,8% tiveram resultados positivos. Constatou-se um aumento na incidencia dos casos de sifilis gestacional nos anos analisados, observando apenas uma queda em 2016. Dos casos avaliados que resultou em sifilis congenita, 79,3% das mulheres afirmam terem feito o pre-natal, sendo a maioria diagnosticada nesse momento e grande parte ainda no momento do parto, demonstrando um problema na atencao basica de saude do estado.
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