Cultura Organizacional e Avaliação de Riscos: uma análise da aplicação do Método COSO na Marinha do Brasil

2016 
A administracao publica brasileira vem buscando se distanciar do Modelo Burocratico. Dentre as alternativas contempladas, destaca-se a metodologia criada pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO), que se caracteriza pelo foco em controles internos. Nos Relatorios de Gestao (RG), as entidades publicas tem apresentado autoavaliacoes, inspiradas no Metodo COSO, tal como implicito nas recomendacoes do Tribunal de Contas da Uniao (TCU). No entanto, em alguns orgaos, como na Marinha do Brasil (MB), os instrumentos burocraticos parecem adequados. Neste trabalho, investiga-se essa aparente controversia, analisando se a autoavaliacao do processo de "Avaliacao de Riscos" e compativel com a Cultura da MB, sob a otica da Distância de Poder e do Controle da Incerteza, dimensoes culturais propostas por Hofstede. Alem da analise dos RG, foram aplicados questionarios e entrevistas a uma amostra de profissionais nos niveis Estrategico, Supervisao, e Operacional. O resultado sugere que a instituicao pode nao possuir caracteristicas ideais para a recomendacao do TCU, indicando o desafio - a ser enfrentado e vencido - de adaptar o Metodo COSO para adequar sua implantacao aos procedimentos de controle da Marinha.
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