Avaliação da prevalência de variações anatômicas do complexo ostiomeatal e de afecções inflamatórias dos seios maxilares por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico

2013 
Introducao. O estudo da anatomia da regiao naso-sinusal e de suas variacoes e de grande importância diagnostica e para a definicao de condutas de tratamento nas areas da Odontologia e da otorrinolaringologia, principalmente em relacao aos seios maxilares, regioes anatomicas diretamente relacionadas com os dentes superiores. Objetivos. Avaliar por meio da tomografia computadorizada de feixe conico (TCFC) a prevalencia das seguintes variacoes anatomicas do complexo ostiomeatal: concha bolhosa, celulas de Haller, desvios de septo nasal e aeracoes do processo uncinado e, ainda, avaliar a prevalencia das afeccoes inflamatorias dos seios maxilares. A presenca das variacoes anatomicas supramencionadas e de alteracoes apicais de dentes posteriores superiores serao correlacionadas com a presenca das afeccoes inflamatorias dos seios maxilares. Material e Metodos. Foram avaliados 100 exames de TCFC de pacientes odontologicos escolhidos de forma aleatoria de acordo com protocolos de aquisicao que abrangiam as regioes anatomicas de interesse ao estudo. Todas as tomografias do estudo foram adquiridas atraves do tomografo i-Cat, modelo Classic e as imagens em formato DICOM foram visualizadas e analisadas atraves do software i-Cat Vision. Resultados. Os exames tomograficos avaliados eram de 100 pacientes, 43 do genero masculino (media de idade de 23,7anos) e 57 do genero feminino (media de idade de 25,8 anos). Todas as variacoes anatomicas em estudo foram visualizadas nos exames analisados. Oitenta e cinco individuos apresentaram uma ou mais de uma variacao concomitantemente, enquanto 15 individuos nao apresentaram qualquer tipo de variacao anatomica. A maior prevalencia foi de individuos que apresentaram duas variacoes anatomicas (38%). Desvio de septo nasal ocorreu em 67% dos pacientes. Considerando-se a possibilidade de ocorrencia bilateral em cada paciente, concha media bolhosa, celulas de Haller e aeracao do processo uncinado apresentaram, respectivamente, as seguintes...(AU) Introduction. The study of anatomy nasal-sinus and its variations is of great importance for the diagnosis and definition of behavior treatment in the areas of dentistry and otolaryngology, particularly in relation to the maxillary sinuses, anatomical regions directly related to the upper teeth. Objectives. Evaluate by beam computed tomography (CBCT) the prevalence of the following complex anatomical variations ostiomeatal: concha bullosa, Haller cells, nasal septum deviation and airings of the uncinate process, and also to assess the prevalence of inflammatory diseases of the sinuses jaws. The presence of anatomical variations above and apical changes of maxillary posterior teeth will be correlated with the presence of inflammatory diseases of the maxillary sinuses. Materials and Methods. We evaluated 100 CBCT examinations of dental patients chosen at random according to acquisition protocols covering the anatomical regions of interest to the study. All scans were acquired through the study of the tomograph i-Cat, Classic model and the images in DICOM format were viewed and analyzed using the software i-Cat Vision. Results. CT scans were evaluated for 100 patients, 43 males (mean age 23.7 years) and 57 females (mean age 25.8 years). All anatomical variations in the study were displayed in the images analyzed. Eightyfive subjects had one or more concomitant variation, while 15 subjects did not show any anatomical variation. The highest prevalence was individuals who had two anatomical variations (38%). Septal deviation occurred in 67% of patients. Considering the possibility of bilateral occurrence in each patient, concha bullosa, Haller cells and aeration of the uncinate process showed, respectively, the following rates: 31.5%, 20% and 9%. The inflammatory diseases of the maxillary sinuses showed the following distributions and prevalence rates considering bilateral analysis: in 74 maxillary sinuses were not visualized inflammatory disorders (37%)...(AU)
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