CARACTERIZAÇÃO ECOFISIOLÓGICA DE LINHAGENS DE MILHO SUBMETIDAS A BAIXA DISPONIBILIDADE HÍDRICA DURANTE O FLORESCIMENTO
2009
O estudo de cultivares tolerantes a limitacoes hidricas e uma alternativa sustentavel para mitigar os impactos negativos das mudancas climaticas globais. Este trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar linhagens de milho contrastantes quanto a resistencia a seca no estadio de florescimento, baseando-se nas trocas gasosas e fluorescencia da clorofila, em casa-de-vegetacao. Foram avaliadas tres linhagens de milho, sendo duas tolerantes (L 31.2.1.2 e L 29.1.1) e uma sensivel (L 2.3.2.1) a deficiencia hidrica. No pre-florescimento, dois tratamentos hidricos, sem (SD) e com deficiencia hidrica (CD), foram impostos, e apos cinco dias de imposicao do estresse, foram avaliadas a taxa de fotossintese foliar (A), a condutância estomatica (gs), a transpiracao foliar (T), a eficiencia intrinseca do uso da agua (EIUA, A/gs), o teor relativo de clorofila (SPAD) e parâmetros da fluorescencia da clorofila ( Fv/Fm, Fo/FM, Fv/Fo). As linhagens tolerantes a seca apresentaram maior eficiencia no uso da agua em comparacao com a linhagem sensivel. A linhagem L 29.1.1 apresentou maior eficiencia no fotossistema II ( Fv/Fm) do que as linhagens L 2.3.2.1 e L 31.2.1.2. Pode-se concluir que existem diferencas ecofisiologicas nas trocas gasosas e na fluorescencia da clorofila, que caracterizam as linhagens tolerantes a seca em relacao as linhagens sensiveis. Os resultados desta pesquisa fornecerao subsidios para os melhoristas selecionarem material tolerante a seca.
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