Endometriose: epidemiologia nacional dos últimos 5 anos

2020 
Endometriose e a presenca de glândula e/ou estroma endometrial fora da cavidade uterina, cujos sintomas ocorrem principalmente durante o periodo menstrual, podendo ocasionar recorrentes internacoes hospitalares. Objetivou-se descrever como a endometriose e suas variaveis se comportaram na populacao brasileira entre os anos de 2015 e 2019. Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo atraves de informacoes disponiveis no DATASUS, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019, sobre as internacoes, distribuicao geografica, faixa etaria, cor, numero de obitos, taxa de mortalidade, tempo medio de internacao, carater de atendimento, valor dos servicos hospitalares, valor total e valor medio de internacao. No periodo analisado, houve um total de 59.946 internacoes devido a endometriose, com a regiao Sudeste (25.618 casos) apresentando o maior numero de casos, enquanto a Norte foi a que apresentou menos internacoes (3.464). A faixa etaria com maior quantidade de casos foi entre 40 a 49 anos (24.923), seguida por 30 a 39 anos (14.785). No que se refere a cor, 23.129 pacientes se declararam brancas, sendo a maioria. Ademais, 72,83% dos atendimentos foram de carater de eletivo e 27,17% foram urgentes, tendo ocorrido 92 obitos. A taxa media de permanencia nacional foi de 2,4 dias, havendo um custo de servicos hospitalares por endometriose de R$29.436.373,80. Em suma, a endometriose possui alta incidencia no Brasil, principalmente nas mulheres brancas, entre 30 e 49 anos. Outrossim, apesar de ser uma doenca benigna, causa prejuizos a qualidade de vida das pacientes, sendo importante haver um diagnostico precoce da mesma.
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