BENEFÍCIOS DA POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS E A DIFICULDADE NA SUA IMPLEMENTAÇÃO

2020 
INTRODUCAO: Atualmente, tornou-se uma demanda importante servicos e praticas que supram a carencia do atendimento ofertado pelo modelo biomedico, especialmente em casos de doencas cronicas, mentais, questoes familiares e sociais. Neste contexto, as Praticas Integrativas e Complementares (PIC) representam uma perspectiva de atendimento integral, alem do eixo saude-doenca, voltadas para a individualidade de cada paciente. Mesmo que algumas das praticas tenham apontado beneficios, ainda existem dificuldades nas suas implementacoes. OBJETIVOS: Analisar os beneficios da implementacao das praticas integrativas e complementares na atencao primaria no Sistema Unico de Saude para a populacao e avaliar as dificuldades encontradas para sua implementacao. METODOLOGIA: Revisao bibliografica a partir das bases de dados SciELO, PubMed, MedScape com os descritores “terapias complementares”, “atencao primaria” e “saude preventiva”, selecionando artigos de 2015 a 2020 em portugues, ingles e espanhol. Foram selecionados 43 artigos para leitura inicial e apos selecao por fatores inclusivos foram escolhidos 6 artigos para a escrita do trabalho. RESULTADOS E DESENVOLVIMENTO: Pesquisas indicam que os beneficios das PICs sao inumeros e vao desde a reducao do uso de medicamentos ao empoderamento dos usuarios na busca do autoconhecimento. Pacientes mais responsaveis pela propria saude conseguem ter mais autonomia e ao mesmo tempo tem maior participacao nas estrategias de tratamento, o que gera uma maior adesao uma vez que eles sabem os beneficios do tratamento e se tornam capazes de influenciar outros pacientes. Alem disso, terapias complementares, por serem nao farmacologicas, estao relacionadas ao baixo custo, a ausencia de efeitos colaterais e a possibilidade de reduzir outros transtornos, como transtornos mentais desencadeados pelo estresse. Terapias holisticas ainda geram satisfacao popular devido as crencas e representam um patrimonio cultural da populacao brasileira, o que gera uma proximidade maior da comunidade com o sistema de saude, por saber que sera bem aceita, melhorando a relacao medico-paciente e possibilitando um cuidado continuo. Entretanto, ha inumeros fatores que dificultam esse processo. Entre eles estao a falta de monitoramento e avaliacao dos processos, a falta de investimentos, a dificuldade da implementacao de pesquisas e principalmente a falta de profissionais formados e qualificados, com uma educacao permanente para atender as demandas reprimidas e, alem disso, falta de interesse dos profissionais em se capacitar. CONCLUSAO: Apesar dos beneficios, a falta de conhecimento e investimento na educacao dos profissionais impede que as PICs tenham sua eficacia garantida nas comunidades. Por isso, a criacao de estrategias do Ministerio da Saude por politicas de educacao em saude e algo fundamental para esse desenvolvimento.
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