A relação entre lógicas institucionais e práticas estratégicas organizacionais: o papel da agência nacional de saúde suplementar na regulação dos reajustes do setor

2020 
A relacao entre operadoras de planos de saude, usuarios e a agencia reguladora, ANS, e permeada por conflitos. Nesse sentido, este estudo examinou os motivos relacionados a  estrategia institucional adotada pela ANS, por sua omissao em relacao aos reajustes de planos de saude coletivos, analisando as logicas que convergem e prevalecem no campo da Saude Suplementar. Adotou-se para isso uma abordagem qualitativa, por meio de levantamento de dados, analise documental e de entrevistas com representantes da ANS, representantes de operadoras, e representantes do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e do Procon. Os resultados sugerem que, embora diversas logicas disputem a orientacao da agencia reguladora, prevalece a logica de mercado, oriunda das operadoras de planos de saude, no que se refere as praticas de reajustes de planos de saude coletivos. A despeito da pressao dos demais participantes do campo para que haja a regulamentacao dos limites maximos de reajustes, como ocorre com os reajustes dos planos de saude familiares, a ANS adotou a estrategia de evasao, afrouxando as relacoes com as operadoras, abdicando de cumprir a regulamentacao que a instituiu.
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