Antituberculosos na gravidez: uma revisão

2020 
Tuberculose e doenca contagiosa que afeta prioritariamente os pulmoes, sendo desencadeada pelo Mycobacterium tuberculosis, apresentando dificil tratamento sobretudo no periodo gestacional devido a existencia riscos a gestante e ao concepto. O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisao de literatura relacionada ao uso de antituberculosos na gravidez, ressaltando os possiveis riscos. A busca de artigos ocorreu nas bases de dados Lilacs, PubMed, Science Direct e Periodico CAPES, sendo incluindo somente aqueles publicados entre os anos de 2005 a 2019. No Brasil, o tratamento e feito prioritariamente por meio de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, e como farmacos de segunda linha tem-se os aminoglicosideos, quinolonas e fluorquinolonas. Rifampicina apresenta taxa de anomalia congenita duas a tres vezes maior, quando comparado com a isoniazida e etambutol; isoniazida e recomendanda como quimioprofilaxia em gestantes com baciloscopia positiva e/ou diagnosticadas com tuberculose de disseminacao hematogenica; etambutol nao tem sido associado a nenhum tipo de ma-formacao, enquanto que pirazinamida e desaconselhada durante a gravidez. Os aminoglicosideos, quinolonas e seus derivados, estao associados a ma-formacoes e embriotoxicidade, sendo seu uso desaconselhado. Assim, devido a escassez literaria relacionado aos riscos associados ao uso de antituberculosos durante a gravidez, torna-se necessario o desenvolvimento de estudos de coorte que tragam informacoes sobre esses farmacos nos diferentes trimestres de gestacao.
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