ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO A PACIENTES IDOSOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA NA CIDADE DE ANÁPOLIS

2013 
A proporcao de idosos na populacao brasileira vem crescendo de forma rapida desde o inicio da decada de 60, quando a queda das taxas de fecundidade e o aumento da expectativa de vida comecaram a alterar sua estrutura, estreitando progressivamente a base da pirâmide populacional e alargando seu apice (NOVAES, 2003). O processo de envelhecimento caracteriza-se por diminuicao da reserva funcional, que somada aos anos de exposicao a inumeros fatores de risco, torna os idosos mais vulneraveis as doencas. Eles sao geralmente portadores de multiplas enfermidades cronicas, como a hipertensao arterial, e incapacitantes, o que  implica no crescimento do consumo de medicamentos (COSTA, et. al, 2003; LYRA, et. al, 2006). Os medicamentos modernos beneficiam em muito os pacientes idosos, porem seu uso por esse grupo etario apresenta maior risco. Segundo NOVAES (2003), em estudo sobre a atencao farmaceutica em idosos, as alteracoes farmacocineticas e farmacodinâmicas dos medicamentos nessa populacao, entre outros problemas, ocasionam o aumento no risco do idoso sofrer reacoes adversas a medicamentos, interacoes medicamentosas clinicamente relevantes e deleterias, alem de baixa adesao ao tratamento. Neste contexto, a atencao farmaceutica e o acompanhamento farmacoterapeutico tornam-se essenciais, tendo o farmaceutico a responsabilidade sobre as necessidades do paciente relacionadas com os medicamentos. Isto se realiza mediante a orientacao, o acompanhamento e a deteccao, prevencao e resolucao de problemas relacionados com os medicamentos (PRM) de forma continuada, sistematizada e documentada, em colaboracao com o proprio paciente e com os demais profissionais do sistema de saude (MACHUCA, et. al, 2004).
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