IRMANDADE HISTÓRICA: O MITO EM "JOSÉ E SEUS IRMÃOS"

2018 
Analisa-se a tetralogia "Jose e seus irmaos" (2000) de Thomas Mann, baseada em Gn:27-50, investigando a presenca do mito. O romance representa uma historia de poder e reflete a condicao da Alemanha de sua epoca: a transicao da Republica de Weimar (1918-1933) para o nazismo. O objetivo principal sera considerar a sua base mitica. Primeiramente, utiliza-se "Thomas Mann" (1994) de Anatol Rosenfeld e Otto Maria Carpeaux como fortuna critica sobre o autor. LaCocque (2001) tambem e uma referencia importante. Dos principais mitos que se pretende estudar, ha Jose como Tammuz, deus egipcio despedacado e depois ressuscitado; os irmaos como Lamech, personagem do Genesis, descendente direto de Caim, o qual incorpora todo o mal; e outros mitos como Tikun Olan (conceito judaico); Thot (deus egipcio das letras), e Etura (termo egipcio para inferno). Alem disso, sera essencial o emprego do texto “Freud e o futuro”, do proprio Thomas Mann, no qual o autor conceitua o mito. Como bibliografia secundaria, pesquisam-se: "A arte da narrativa biblica" (2007), de Robert Alter; "Linguagem e mito" (2013), de Ernst Cassirer; "Thomas Mann e a tragedia da arte moderna" (1965), de Gyorgy Lukacs, entre outros. A tese consiste em verificar o mito em Jose e seus irmaos e como ele se insere no tempo em que foi concebido, isto e, durante um periodo entre guerras, o inicio do nazismo, a Republica de Weimar e a Grande Depressao americana.
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