Avaliação do Uso de Alta Intensidade de Luz de LEDs na Odontologia: Revisão de Literatura sobre os Benefícios e Danos

2018 
O objetivo foi avaliar o uso de aparelhos fotopolimerizadores com alta intensidade, analisando os beneficios e os danos. Para  tanto, foi realizada uma revisao nos bancos de dados Scielo, BVS, PubMed e Medline utilizando os descritores: fotopolimerizacao, resina composta e LED. Foram selecionados 10 de um total de 26 artigos publicados entre 2007 e 2017. Para que os compositos fotoativados sejam polimerizados de forma adequada e essencial que o LED seja capaz de oferecer intensidade de luz suficiente. Esse valor corresponde a uma irradiância minima de 400 mW/cm² com tempo de 40s. Como os aparelhos de fotopolimerizacao LEDs disponiveis no mercado sao capazes de produzir irradiância de 1600 mW/cm² ou mais, espera-se uma reducao no tempo de fotoativacao, ocasionando uma grande vantagem tanto para o cirurgiao dentista como para o paciente. Entretanto, uma polimerizacao com intensidade de luz alta e continua pode causar altas contracao de polimerizacao, levando as tensoes na uniao dente/restauracao. Aplicacoes de irradiâncias cada vez maiores podem gerar calor excessivo e injurias aos dentes, como o aumento da temperatura pulpar. Em conclusao, mesmo com todas as vantagens que a fotopolimerizacao proporcionou a Odontologia, questoes relacionadas ao estresse de polimerizacao, aumento de temperatura intrapulpar e confusoes sobre o metodo de aplicacao de intensidade de luz persistem atualmente, justificando a necessidade de mais estudos para uma melhor compreensao sobre o funcionamento, aprimoramento do uso e manutencao destes aparelhos na clinica odontologica. Palavras-chave: Fotopolimerizacao. Resina Composta. LED.
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