SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
2019
INTRODUCAO A sifilis e uma doenca infectocontagiosa sistemica, de evolucao cronica, causada pela bacteria Treponema pallidum. Sua transmissao pode ocorrer por via sexual, vertical e sanguinea. A sifilis congenita e resultado da disseminacao hematogenica do agente etiologico da gestante infectada nao tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentaria (REIS et al., 2018). O diagnostico precoce e o tratamento oportuno e adequado das gestantes e parcerias sexuais com sifilis no pre-natal, na Atencao Basica, sao determinantes para impactar na reducao da morbimortalidade associada a transmissao vertical (Ministerio da Saude, 2017). O pre-natal inadequado e o responsavel por cerca de 70 a 90% dos casos encontrados. Assim, as maiores dificuldades observadas na assistencia pre-natal sao, a anamnese inadequada, sorologia para sifilis nao realizada nos periodos preconizados (1o e 3o trimestres) e a ausencia de tratamento do parceiro sexual entre outros (TOLDO, 2018). Segundo Cunha (2018), em seus estudos, demonstrou que o percentual de parceiros nao tratados foi elevado 66,7%. O diagnostico da sifilis se faz por meio da anamnese, do exame clinico e da realizacao de exames complementares laboratoriais tais como o VDRL e reacao de Wassermann. Desse modo, os testes treponemicos como o FTA-Abs, hemaglutinacao e imunofluorescencia auxiliam no diagnostico (COSTA, 2017). OBJETIVOS Analisar a incidencia de sifilis congenita no Brasil, averiguar o indice de sifilis congenita por regiao da federacao brasileira com enfase no estado da Paraiba. METODOLOGIA Trata-se de um estudo documental, transversal de incidencia e de cunho quantitativo. Segundo Gil (2008), a pesquisa documental torna-se bastante semelhante a pesquisa bibliografica. Na revisao, metodologia cuja proposta combina “dados da literatura teorica e empirica, alem de incorporar um vasto leque de propositos como: definicao de conceitos, revisao de evidencias, e neste trabalho, analise do indice de sifilis congenita no Brasil. Desta forma, foi analisado o Boletim Epidemiologico fornecido pelo Ministerio da Saude pela Secretaria de Vigilância em saude. Alem do mais, foram analisados dois artigos da base de dados LILACS. Visto que, foram retirados dados do banco de dado DataSus para melhor compreender a incidencia de sifilis congenita no estado da Paraiba – Brasil. RESULTADOS E DISCUSSOES Segundo o boletim Epidemiologico do Ministerio da Saude, de 1998 a junho de 2017, foram notificados no Sinan 159.890 casos de sifilis congenita em menores de um ano de idade. Sendo assim, 70.558 (44,1%) eram residentes na Regiao Sudeste, 49.585 (31,0%) no Nordeste, 17.257 (10,8%) no Sul, 13.625 (8,5%) no Norte e 8.865 (5,5%) no Centro-Oeste (Figura 1). A Regiao Nordeste apresentou reducao de 1,0% no total de casos notificados, no mesmo periodo. Segundo resultados de busca pela base de dados DataSUS no ano de 2017 foram registrados 94 casos de sifilis congenita no estado da Paraiba. No ano seguinte – 2018, ate o presente momento, foram registrados 127 casos. Desse modo, somando 221 casos na Paraiba. CONCLUSAO Conclui-se, portanto, maior efetivacao na atencao bem como assistencia a mulher gestante diagnosticada com sifilis no tocante do exame fisico, exames laboratoriais e o acompanhamento dos parceiros das mesmas.
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