PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO CÂNCER DE ESÔFAGO NO BRASIL: UM ESTUDO DESCRITIVO

2018 
Introducao: As neoplasias malignas sao a 2a causa de morte por doencas cronicas nao transmissiveis em todo mundo. Neste cenario as neoplasias de esofago ganham importância estando entre as mais incidentes no sexo masculino e possuem uma alta letalidade, ja que geralmente e diagnosticada em estagios tardios. Tornam-se necessarios estudos epidemiologicos para proposicao de meios de prevencao, rastreamento e melhores tratamentos. Objetivo: Apresentar a epidemiologia do câncer esofagico no Brasil. Metodo: Trata-se de um estudo de cunho descritivo, utilizando como base dados secundarios disponiveis na internet. Para descrever a epidemiologia do câncer esofagico foi utilizada a estimativa da taxa de incidencia e mortalidade, ajustando-se os dados de acordo com a Populacao Mundial de 1960 para fins de comparabilidade. Os criterios de inclusao para os Registros de Câncer de Base Populacional foram: disponibilidade, qualidade e completude na temporalidade, sendo o periodo delimitado de 2000-2009, tais dados sao compilados pelo INCA, enquanto os registros da populacao residente foram extraidos do DATASUS. Os dados sobre mortalidade foram reproduzidos do tabulador do Atlas de Mortalidade do INCA o periodo delimitado para tal foi de 2000-2015. Para calculo de tendencia foi o utilizado o software JOINPOINT. Resultados: O câncer de esofago apresenta variacoes das taxas de incidencia sugerindo que exista o envolvimento de fatores ambientais. No Brasil ha uma disparidade entre os sexos e as regioes, ganhando destaque a regiao Sul com maior estimativa de taxa de incidencia e mortalidade. Uma analise da tendencia de incidencia reflete uma diminuicao estatisticamente nao significativa para ambos os sexos em todas as regioes, excetuando-se o sexo feminino na regiao Sul onde ha uma tendencia ao aumento da incidencia. O câncer esofagico possui uma alta letalidade, e e a 6a neoplasia com maior mortalidade no Brasil, para ambos os sexos, a analise da tendencia de mortalidade permite observar variacoes estatisticamente significativas apenas no sexo masculino da regiao Sul onde houve uma diminuicao na tendencia da mortalidade. Conclusao: A incidencia e a mortalidade do câncer de esofago tendem a aumentar com o envelhecimento, e mesmo sendo um câncer com alta letalidade ainda nao ha teste de rastreamento disponivel sendo preciso investir na prevencao primaria de forma a evitar os possiveis fatores de risco.
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