MULHERES ENCARCERADAS: PERFIL, SEXUALIDADE E CONHECIMENTO SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

2018 
O sistema penitenciario brasileiro e marcado, alem da superlotacao, pela falta de acesso a saude, sendo mais notavel o agravamento dos problemas em presidios femininos. Entendendo a importância da sexualidade na vida dos sujeitos como um componente da saude, objetivou-se investigar as experiencias relacionadas a sexualidade e o conhecimento sobre a transmissao de infeccoes sexualmente transmissiveis de mulheres encarceradas. Trata-se de pesquisa quantitativa, descritiva e exploratoria, realizada em uma penitenciaria feminina de referencia do nordeste brasileiro, em outubro de 2015 com 58 mulheres. Em sua maioria tratava-se de jovens, casadas ou em uniao estavel, com baixa escolaridade, trabalhadoras do lar, com renda familiar entre 1 e 2 salarios minimos, encarceradas por trafico de drogas. Sobre sexualidade, identificou-se que suas vidas sexuais se encontram prejudicadas ou, muitas vezes, inexistente. Em relacao as infeccoes sexualmente transmissiveis a maioria demonstrou desconhecimento a respeito das formas de transmissao, prevencao e situacoes/comportamentos de risco. Com isso, evidenciase a necessidade de atividades educativas que atuem sobre a vida sexual de mulheres em privacao de liberdade, abordando seus direitos e a importância de uma vida sexual saudavel, apesar de se encontrarem em um ambiente que nao propicie tais condicoes.
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