VIABILIDADE DA BIOELETRICIDADE A PARTIR DA CANA-DE-AÇÚCAR

2018 
Buscou-se analisar o estudo do sistema de cogeracao para o setor sucroalcooleiro, usando o bagaco, as pontas e as palha da cana e discutir a viabilidade para uso em larga escala. Para tal foram realizadas simulacoes de calculo para determinar o balanco de energia eletrica, no qual as informacoes foram copiladas da literatura e de dados fornecidos pelas usinas do Estado de Pernambuco. Com isso, pelos resultados obtidos observou-se que a adicao das pontas e palha no processo ocasionou aumento de aproximadamente 5% em relacao a cogeracao realizada exclusivamente com o bagaco. De acordo com os calculos o faturamento obtido so com a utilizacao do bagaco como combustivel era de R$ 13.104.000,00 diante disso surgiu a utilizacao da palha para melhorar a eficiencia energetica e aumentar a producao de bioeletricidade, passando para aproximadamente R$ 15.600.000,00. O excedente energetico produzido podera ser negociado para a concessionaria responsavel pela distribuicao de energia na regiao. Todavia, nas ultimas decadas, as usinas sucroenergeticas tem sido autossuficientes na demanda de energia termica, mecânica e eletrica. Mais recentemente, ha a possibilidade de comercializacao da energia excedente, aumentando a receita dos produtores. Com o incremento da utilizacao da biomassa, a matriz energetica brasileira esta se tornando cada vez mais limpa. Consequentemente, deve-se romper a cultura de que a usina tem como seu principal produto o acucar e o etanol, e que a bioeletricidade tambem deve ser um dos principais produtos, pelo grande potencial de cogeracao e a autossuficiencia dotada nas usinas.
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