UMA PROPOSTA DE PROTOCOLO PARA ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE A PARTIR DO ACOLHIMENTO

2014 
INTRODUCAO: A Politica Nacional de Humanizacao desenvolveu o acolhimento para facilitar o acesso dos usuarios, priorizando a atuacao de toda a equipe de saude no processo de atencao, com espacos para escuta qualificada e resposta adequada para encaminhar o usuario ao servico ou profissional mais indicado. Neste sentido, especula-se que a insercao do Fisioterapeuta como membro desta equipe, proporcionara um melhor fluxo e resolutividade dos problemas de saude da comunidade adstrita a Unidade Basica de Saude (UBS). DESCRICAO DA EXPERIENCIA: Foi realizada discussao e analise do 1o Caderno de Apoio ao Acolhimento: orientacoes, rotinas e fluxos sob a otica do risco/ vulnerabilidade, verificada a inexistencia de encaminhamentos para a fisioterapia, desenvolvidos ou ajustados protocolos pre-existentes que incluam o atendimento da fisioterapia na Atencao Basica (AB), e por fim realizada a execucao do planejamento. IMPACTOS: Esse trabalho foi realizado como proposta de insercao do fisioterapeuta na equipe minima, de modo que possa atender o usuario diretamente, solucionando seu problema de forma rapida, diminuindo filas de espera e complicacoes oriundas da cronicidade dos casos. O fisioterapeuta podera atuar como membro da equipe do acolhimento, e como profissional tecnico-capacitado para resolucao de problemas/ demandas. Dentre as varias vertentes de atuacao, destaca-se atendimentos domiciliares, atividades em grupos, atendimentos ambulatoriais individuais e planejamento de acoes. A criacao dos protocolos de atendimento fisioterapeutico na AB a partir do acolhimento deve ser baseada na formacao generalista deste profissional, com conhecimento tecnico para tratamento de disfuncoes neurologicas, ortopedicas, reumatologicas, respiratorias, cardiologicas, pediatricas, gineco-obstetricas, dentre outras. A partir dos encaminhamentos, o fisioterapeuta podera realizar atendimentos ambulatoriais voltados para orientacoes quanto a manobras/ exercicios terapeuticos e/ou habitos a serem adotados pelos pacientes ou responsaveis a fim de tratar a disfuncao e prevenir complicacoes especificas para cada caso. A exemplificar: para o atendimento um paciente com epicondilite cronica (ou outra patologia cronica como sindrome do impacto do ombro, sindrome femuro-patelar, cefaleia tipo tensao, etc), o fisioterapeuta fara a avaliacao, e receitara exercicios domiciliares e recursos analgesicos especificos para que sejam realizados em domicilio com data de retorno pre-estabelecida. Como forma de facilitar o exercicio domiciliar, a receita deve ser detalhadamente descritiva, para que nao haja duvida sobre as posturas. Em situacoes mais complexas ou agudas, o fisioterapeuta deve encaminhar o usuario para um atendimento fisioterapeutico no nivel secundario de atencao, ou seja, mais especializado com acompanhamento profissional presencial e um grande leque de recursos terapeuticos. Em casos de diversos usuarios com patologia e sintomatologia comuns e adequada a criacao de grupos terapeuticos, nos quais ha encontros semanais para discutir sobre a patologia e realizar exercicios terapeuticos especificos. A exemplificar, pode ser realizado um grupo terapeutico para tratamento de hipertensos e diabeticos, com foco em exercicios terapeutico com caracteristica aerobica; outro exemplo, grupo terapeutico para tratamento de vestibulopatias com exercicios especificos. CONSIDERACOES FINAIS: A criacao de protocolos de atendimento fisioterapeutico, bem como a atuacao do profissional fisioterapeuta em cada UBS, tende a complementar os atendimentos ja realizados e melhorar a qualidade do servico.
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