Enfoques para promover la participación infantil y adolescente

2021 
espanolLa participacion constituye un fin en si mismo que redunda en la autonomia individual y empoderamiento colectivo, a la vez que es tambien un medio que fortalece la calidad democratica de nuestras sociedades. Reconocida como derecho universal humano (1948), el derecho a participar queda protegido para la ciudadania infantil en la legislacion internacional de mediados y ultimo tercio del siglo XX que asume la infancia como sujeto de derechos. Los estudios acerca de la participacion de este colectivo se apoyan en dicho reconocimiento juridico para aproximarse a la realidad desde un enfoque de derechos donde ninos, ninas y adolescentes constituyen actores sociales. Este articulo se propuso realizar un ejercicio de analisis teorico acerca de la participacion en general y de la participacion infantil y adolescente en particular, a la luz de otros enfoques que consideramos complementarios al enfoque de derechos, pero escasamente explotados: el enfoque de capacidades, el enfoque feminista y el enfoque intercultural desde una lectura socio-critica. Los resultados del analisis teorico-conceptual permitieron vincular el concepto de participacion con los de agencia y autonomia, asi como evidenciar las inercias y barreras sociales, culturales e institucionales que limitan los procesos participativos en la ciudadania, con especial incidencia en las ex-periencias y vivencias de la infancia y la adolescencia. Se concluye que la participacion de ninos, ninas y adolescentes hace referencia a una capacidad individual, colectiva y territorial, expuesta y limitada por estereotipos binarios o patriarcales y adultocentricos. Los tres enfo-ques planteados nos invitan, en definitiva, a repensar la participacion infantil y adolescente desde los valores de autonomia, responsabilidad, igualdad y diversidad. portuguesA participacao constitui um fim em si mesmo que resulta na autonomia individual e no empoderamento coletivo, ao mesmo tempo que e tambem um meio que fortalece a qualidade democratica das nossas sociedades. Reconhecida como direito universal humano (1948), o direito de participar e protegido para a cidadania infantil na legislacao internacional de meados e ultimo terco do seculo XX que assume a infância como sujeito de direitos. Os estudos sobre a participacao da crianca e do adolescente sao apoiados na abordagem dos direitos da crianca que assume que meninos, meninas e adolescentes sao sujeito de direitos e atores sociais. Este artigo propos-se realizar um exercicio de sistematizacao teorica sobre a participacao em geral e a participacao infantil em particular, a luz de outras abordagens que consideramos complementares a abordagem de direitos, mas pouco exploradas: a aborda-gem de capacidades, a abordagem feminista e a abordagem intercultural desde uma leitura socio-critica. Os resultados da analise teorico-conceptual permitiram associar o conceito de participacao aos de agencia e da autonomia, bem como evidenciar as inercias e barreiras culturais e institucionais que limitam os processos participativos na cidadania, com especial incidencia na cidadania da mulher e da infância e adolescencia. Conclui-se que a participacao de meninos, meninas e adolescentes refere-se a uma capacidade individual, coletiva e terri-torial, exposta e limitada por estereotipos binarios ou patriarcais e adultocentricos. Estas tres abordagens convidam-nos, em ultima analise, a repensar a participacao das criancas e dos adolescentes e as praticas participativas na infância, desde os valores da autonomia, respon-sabilidade, igualdade e diversidade EnglishParticipation in itself promotes individual autonomy and collective empower-ment, and strengthens democracy in our societies. Recognised as a universal human right (1948), the right to participate is protected for child citizenship by international legislation introduced in the middle and last third of the twentieth century, which identifies children as subjects of rights. Studies on child and adolescent participation are based on the child rights-based approach, which recognises that children and adolescents are subjects of rights and social actors. This article set out to carry out a theoretical systematisation exercise on par-ticipation in general, focusing on child participation in particular, in light of other approaches considered complementary to the rights-based approach, but which have scarcely been used: the capabilities approach, the feminist approach and the intercultural approach based on a socio-critical reading. The results of the theoretical-conceptual analysis made it possible to link the concept of participation to those of agency and autonomy, as well as to highlight the inertia and cultural and institutional barriers that limit citizen participation processes, with special emphasis on the citizenship of women, children and adolescents. It is concluded that the participation of children refers to participation in an individual, collective and national capacity, presented and limited by binary or patriarchal and adult-centric stereotypes. These three approaches invite us, in short, to rethink child and adolescent participation and partic-ipatory practices in childhood based on the values of autonomy, responsibility, equality and diversity.
    • Correction
    • Source
    • Cite
    • Save
    • Machine Reading By IdeaReader
    0
    References
    0
    Citations
    NaN
    KQI
    []