A influência da fadiga neuromuscular e da acidose metabólica sobre a corrida de 400 metros
2011
Exercicios inabituais podem levar a danos musculares que persistem por alguns dias diminuindo a capacidade de desempenho em decorrencia da fadiga. Alem disso, o aumento da acidose intramuscular pode limitar o metabolismo celular no processo de gerar trabalho. Com isso, esta pesquisa teve como finalidade analisar a influencia da fadiga neuromuscular e da acidose metabolica sobre a corrida de 400 metros. Foram selecionados 20 individuos, sedentarios, com idade entre 18 e 35 anos. Estes foram submetidos aos seguintes protocolos: teste incremental em esteira, para determinacao do VO2max; limiares aerobio e anaerobio, teste de 400m (400/C), atividade pliometrica, com repouso ativo/passivo, seguida de corrida de 400m logo apos (400/Pos) e 24 horas apos a atividade pliometrica (400/24h). Os resultados obtidos mostram que, quando comparados os grupos ativo e passivo, nao apresentaram diferencas significantes no desempenho dos 400/ Pos, mas o tempo deste foi maior, para os dois grupos quando comparado com os 400/C. No entanto, o 400/24h nao foi significantemente diferente quando comparado com o 400/C para ambos os grupos. Concluise que, independente do tipo de recuperacao - ativa ou passiva -, a diminuicao de desempenho em uma corrida de 400 metros apos atividade pliometrica parece ser ocasionada por mecanismos neuromusculares que levam a fadiga e nao a limitacoes metabolicas.
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