Atuação Fonoaudiológica e Fisioterápica nas Fissuras Orofaciais não Sindrômicas

2020 
A fissura de labio e ou de palato nao sindromicas sao anomalias congenitas craniofaciais mais frequentes. Elas ocasionam problemas esteticos e funcionais que requerem tratamento em longo prazo, envolvendo reabilitacao multidisciplinar incluindo a fonoaudiologia e fisioterapia. Este estudo propoem apresentar alguns dos principios de atuacao do fonoaudiologo e do fisioterapeuta nas fissuras orofaciais nao sindromicas. Realizou-se uma revisao de literatura narrativa com busca na Bireme e Scielo e nas bases Lilacs, Pedro e  PubMed em outubro de 2020, envolvendo a atuacao do  fonoaudiologo e do fisioterapeuta nas fissuras orofaciais nao sindromica, no idioma ingles e portugues, sem recorte temporal. Os estudos encontrados observaram que a intervencao fonoaudiologica e fisioterapeutica deve ser mais precoce e de acordo com a disfuncao apresentada. De modo geral, a atuacao do fonoaudiologo favorece a alimentacao oral  e o desenvolvimento global referente a linguagem, a fala, audicao e neuropsicomotor, para evitar atrasos e favorecer o melhor desenvolvimento infantil. A atuacao fisioterapeutica visa diminuir a hospitalizacao prolongada, melhorar a qualidade de vida e funcionalidade, bem como assistir as criancas que cursarem com problemas motores, posturais e respiratorios. Conclui-se que a atuacao fonoaudiologica nas diferentes fases da reabilitacao de individuos com fissuras labiopalatinas contribui para alimentacao e inteligibilidade da fala, beneficiando assim a comunicacao verbal e consequentemente a interacao com o meio social; e a assistencia fisioterapeutica ajuda e melhorar a sintomatologia e as disfuncoes respiratorias apresentadas, prevenindo e tratando complicacoes de forma a melhorar a qualidade de vida e restabelecer a independencia funcional.   Palavras-chave: Fissura Palatina. Fenda Labial. Aleitamento Materno. Fala. Fisioterapia.   Abstract Non-syndromic cleft lip and or palate are the most frequent congenital craniofacial anomalies. They cause aesthetic and functional problems that require long-term treatment, involving rehabilitation including speech therapy and physiotherapy. This study proposes to present some of the principles of performance of the speech therapist and physiotherapist in non-syndromic orofacial clefts. A narrative literature review was carried out with searches in Bireme and Scielo and in the Lilacs, Pedro and PubMed databases in October 2020, involving the performance of the speech therapist and physiotherapist in non-syndromic orofacial clefts, in English and Portuguese, with no time frame. The studies observed that speech therapy and physiotherapy intervention should be as earlier and in accordance with the presented dysfunction. In general, the performance of the speech therapist favors oral feeding and the global development related to language, speech, hearing and neuropsychomotor, to avoid delays and favor best child development. Physiotherapeutic action aims to reduce the prolonged hospitalization, improve quality of life and functionality, as well as assist children who are experiencing motor, postural and respiratory problems. It is concluded that the speech therapy performance in the different phases of rehabilitation of individuals with cleft lip and palate contributes to feeding and speech intelligibility, thus benefiting verbal communication and consequently the interaction with the social environment; and physiotherapeutic assistance helps and improves the symptoms and respiratory disorders presented, preventing and treating complications in order to improve the quality of life and restore functional independence.   Keywords: Cleft Palate. Cleft Lip. Breast Feeding. Speech. Physiotherapy.
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