Correlação entre padrão esquelético, espaço aéreo faríngeo, altura do palato e áreas dos seios maxilar e frontal de crianças e adolescentes = : Correlation between skeletal pattern, pharyngeal airway space, height of the palate and areas of the maxillary and frontal sinuses of children and teenagers

2013 
A morfologia de tecidos moles pode interferir no crescimento e no desenvolvimento das estruturas craniofaciais causando maloclusoes. As avaliacoes dessas alteracoes durante o crescimento sao importantes para a restauracao do padrao do crescimento. O objetivo deste estudo foi correlacionar o padrao esqueletico com o espaco aereo faringeo, a altura do palato e as areas dos seios maxilar e frontal de criancas e adolescentes. Para isso, foram selecionadas 116 telerradiografias laterais, 55 do genero feminino, com idade media de 12,04 (DP ±3,04) anos e 61 do genero masculino com media de idade de 11,91 (DP ±2,92) anos. As telerradiografias foram digitalizadas e as afericoes realizadas por um mesmo pesquisador com o software Image J. Para avaliacao do padrao esqueletico utilizou-se a analise de Wits. Em seguida, a altura do palato, o espaco aereo faringeo, as areas do seio maxilar esquerdo e do seio frontal foram aferidas. Os grupos se distribuiram conforme o genero e as classes esqueleticas I, II ou III. O coeficiente de correlacao intraclasse para todas as medidas foi > 0,99. Adotaram-se modelos de analise de variância apropriados para cada uma das variaveis e houve comparacao das medias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O espaco aereo faringeo foi significativamente maior para o grupo masculino III quando comparado com o feminino de mesma classe. O genero masculino classe III apresentou maior altura do palato, havendo diferenca significativa entre masculino III e masculino I. Nao houve diferenca entre as medias do seio maxilar. Para o seio frontal houve diferenca estatistica para as classes II e III e entre os generos, exceto para classe I. A analise de correlacao de Pearson nao comprovou associacao entre o padrao esqueletico e as demais variaveis, entretanto, sugeriu associacao positiva entre seio frontal e seio maxilar (p<0,0001); seio frontal e espaco aereo faringeo (p=0,025); seio frontal e altura do palato (p<0,0001); seio maxilar e altura do palato (p<0,0001). Os resultados indicam que o crescimento da face sofre influencia da tensao mastigatoria e que o padrao esqueletico nao e o principal determinante das dimensoes das variaveis estudadas nesse estagio de crescimento. As correlacoes positivas encontradas entre as outras variaveis indicam uma relacao de dependencia e sugere interacao biomecânica entre essas estruturas
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