Controle químico de Digitaria insularis em pós-emergência e viabilidade da semente após aplicação

Atualmente a Digitaria insularis esta entre as principais plantas daninhas na agricultura mundial devido a sua resistencia, com isto, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiencia dos principais herbicidas utilizados no seu controle, na fase adulta e verificar a viabilidade das sementes apos aplicacao dos herbicidas. Foram conduzidos dois experimentos, um para avaliar o controle da D. insularis e outro para verificar a qualidade das sementes. Os ensaios foram em delineamento de blocos casualisados em esquema fatorial 2x7. O primeiro fator correspondeu fase de crescimento das plantas no momento da aplicacao, com e sem panicula, e o segundo aos herbicidas (glyphosate, amonio-glufosinato, clethodim, haloxyfop-methyl, glyphosate + clethodim e glyphosate + haloxyfop-methyl), com quatro repeticoes. Os tratamentos foram aplicados na fase adulta de D. Insularis, e depois coletados as sementes dos tratamentos. Foram avaliadas notas de controle das plantas e depois a porcentagem germinacao (G), indice de velocidade de emergencia (IVE) e a velocidade de emergencia (VE) das sementes. Nao foi observada diferenca no controle em relacao, com ou sem panicula das plantas e a maior nota de controle foi do amonio-glufosinato. O clethodim e o haloxyfop-methyl nao tiveram diferenca tanto na G, como no IVE e VE quando as plantas foram tratadas com ou sem panicula diferente dos outros tratamentos. Conclui-se que o amonio-glufosinato (600 g i.a. ha -1 ) tem a melhor porcentagem de controle de D. insularis e o clethodim (108 g i.a. ha -1 ) interfere na emergencia de sementes de D. insularis , quando aplicados nas plantas sem panicula formada.