Restrição alimentar na piscicultura: fisiologia, metabolismo e sustentabilidade

Os programas alimentares que adotam estrategias de restricao alimentar com longos periodos de jejum, bem como a superalimentacao, podem levar a prejuizos nos sistemas produtivos por nao respeitar os aspectos fisiologicos dos peixes.  Tendo em conta as caracteristicas metabolicas de cada especie alvo e possivel elaborar planos alimentares que reduzam de forma expressiva, nao somente o consumo de alimento, mas tambem, o emprego de mao de obra, a taxa de gordura visceral e os custos totais de producao. Ademais, esse tipo de manejo alimentar pode tornar o negocio da piscicultura mais sustentavel, uma vez que reduz os niveis de poluicao do meio, viabiliza o negocio, reduz a sua sensibilidade as flutuacoes de preco da racao, bem como, permite ao produtor o melhor uso e gestao da mao de obra. Nesta revisao foram elucidadas algumas caracteristicas inerentes as dinâmicas fisiologicas e metabolicas de algumas especies, alem dos principais indicadores de sustentabilidade, quando da adocao do manejo alimentar restritivo no cultivo de peixes.