Reflexões sobre o contributo dos instrumentos de gestão para a resiliência de áreas protegidas em Portugal
2013
A Rede Nacional de Areas Protegidas ocupa cerca de 8,5% do territorio continental. O planeamento e gestao destas areas revela-se essencial para a sustentabilidade do territorio. No entanto, os sistemas a gerir sao complexos e dinâmicos, sujeitos a influencia de multiplos fatores, endogenos e exogenos, que induzem mudancas imprevisiveis e nao acauteladas. Neste contexto de incerteza, e evidente que a gestao das areas protegidas deve incorporar mecanismos capazes de lidar com a instabilidade que afeta estes ecossistemas. Este artigo analisa a gestao das areas protegidas a luz da teoria da resiliencia e reflete sobre o papel dos instrumentos atualmente disponiveis, em particular dos planos de ordenamento. Tambem e discutida a necessidade de planos flexiveis e resilientes, capazes de manter a sua funcao e aderencia a realidade territorial. http://dx.doi.org/10.17127/got/2013.3.004 Data de submissao: 2013-03-30 Data de aprovacao: 2013-06-11 Data de publicacao: 2013-06-30
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