Autoetnografia como estratégia decolonizadora de ensino sobre o cotidiano em Terapia Ocupacional
2020
Trata-se de relato sobre uma experimentacao autoetnografica usada como recurso pedagogico no curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), RS, Brasil. Essa estrategia foi orientada pelo pensamento pos-colonial de Mary Louise Pratt, visando ao estudo critico do cotidiano, em contraponto aos modelos teorico-metodologicos funcionalistas anglo-saxoes em Terapia Ocupacional. O exercicio autoetnografico aconteceu mediante observacao e registro de atividades cotidianas em dois contextos, priorizando a narrativa autobiografica, ao longo de tres semanas. As impressoes colhidas em campo serviram de base para a aprendizagem ativa e contextualizada de referencias teoricas, operando como vetor de decolonizacao a medida que questionavamos a autoridade dos discursos anglo-saxoes em Terapia Ocupacional.
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