Analise critica dos modelos de planejamento em saúde na América Latina

1992 
A experiencia adquirida com o planejamento economico ao longo de cinco decadas levou os paises da regiao a incorpora-lo como instrumento de governo, apesar de seus altos e baixos. O planejamento, como processo social, coincide com o estabelecimento de um novo modelo de acumulacao que redefine o papel do Estado na economia e na sociedade, onde o Estado passa de arbitro a agente economico a fim de sustentar os custos elevado: da producao modernae assume a ampliacao de algumas funcoes sociais como, por exemplo, a assistencia para a recuperacao e a promocao da saude consoante com o modelo de sociedade de bem-estar (1). Essas mudancas correspondem a passagem da etapa liberal do capitalismo ao modelo do capitalismo monopolista do Estado. Atualmente, embora passando por uma onda de neoliberalismo economico que pretende priorizar os mecanismos de mercado, o planejamento continua sendo importante instrumento de governo. Tornou-se, pois, necessario desenvolver modelos de planejamento para orientar a atuacao do Estado na economia e em outros setores sociais notadamente no da saude. Na America Latina, a fase do planejamento em saude passou por algumas etapas de prestigio e outras de certo ostracismo. Lanza (2) disse, e com ele podemos concordar, que:
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