ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO DO BRASIL E DA COSTA RICA: ESTUDO DE CASO COMPARATIVO DAS CONDIÇÕES DE QUALIDADE DO ESGOTO BRUTO, DO EFLUENTE E EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E SÓLIDOS

2020 
No presente estudo de caso foram comparadas 11 Estacoes de Tratamento de Esgoto (ETEs) do Brasil e da Costa Rica, considerando as caracteristicas do esgoto bruto, efluente do sistema e eficiencia de remocao de Demanda Bioquimica de Oxigenio (DBO), Demanda Quimica de Oxigenio (DQO) e Solidos Suspensos Totais (SST). Ao comparar as condicoes do esgoto bruto entre os dois paises, obteve-se uma diferenca estatisticamente significativa (α = 5%) para os parâmetros DQO e SST, no entanto essa diferenca nao foi significativa para a DBO. Adicionalmente, os sistemas de lodos ativados de aeracao prolongada do Brasil mostraram um desempenho estatisticamente superior a seus homologos da Costa Rica para esses parâmetros. Ao avaliar o desempenho dos sistemas do Brasil segundo a tecnologia de tratamento biologico, os sistemas de lodos ativados (nas duas variantes presentes na amostra) apresentaram um desempenho superior (α = 5%) aos sistemas de reator anaerobio de fluxo ascendente de manto de lodo (UASB) seguido por filtro biologico percolador (FBP). Finalmente, detectou-se que os sistemas com lodos ativados conseguiram atender na mesma proporcao (α = 5%), para a maioria dos parâmetros avaliados, o padrao de lancamento de efluentes do Brasil e o da Costa Rica, sendo este ultimo mais restritivo.
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