QUANTIFICACAO DA MICROBIOTA PSICROTROFICA CONTAMINANTE EM CARCACAS DE FRANGO SOB EFEITO DE CONCENTRACOES DE CLORO E NIVEIS DE PH, NAS LINHAS DE PRODUC AO DE ABATEDOUROS INDUSTRIAIS

Foi realizada a contagem padrao de microorganismos aerobios psicrotroficos viaveis, proteoliticos e lipoliticos em carcacas de frango sanificadas com solucoes de 50 e 70ppm de cloro residual livre e com solucoes de acido acetico 0,2M em pH 3,5 e 5,0 e posteriormente estocadas a 0oC, pelo periodo de 3, 7 e 10 dias, em dois abatedouros sob Inspecao Federal de duas regioes produtoras de frango de corte do Estado de Minas Gerais. O tratamento com 70ppm de cloro reduziu a populacao de psicrotroficos em 34,75 por cento no periodo de tres dias e em 23,05 por cento no periodo de sete dias de armazanamento. No periodo de 10 dias de armazenamento refrigerado, o melhor controlador da microbiota psicrotrofica foi o tratamento de pH 3,5, que a reduziu em 28,90 por cento. No controle da populacao de microorganismos proteoliticos, o uso de solucoes com 50ppm e 70ppm de cloro e de pH 3,5 tiveram resultados similares, reduzindo a populacao em 20,90 por cento no periodo de tres dias de armazenamento, em 22,20 por cento no de sete dias e em 23,90 por cento no de 10 dias de armazenamento a 0oC. No controle de microorganismos lipoliticos, os tratamentos com 50 e 70ppm de cloro e o de pH 3,5 apresentaram resultados similares, reduzindo a populacao bacteriana nas carcacas de frango em 23,58 por cento, em 23,5 por cento e em 32,60 por cento nos periodos de 3, 7 e 10 dias de armazenamento a 0oC, respectivamente. O teste sensorial de preferencia mostrou que as concentracoes usadas de hipoclorito de sodio a 5 por cento e de acido acetico 0,2M nao afetaram a qualidade e aceitacao quanto ao consumo da carne de frango armazenada a 0oC pelo periodo de 10 dias