Degradabilidade ruminal e digestibilidade intestinal de alimentos por intermédio da técnica in situ associada à do saco de náilon móvel

2003 
RESUMO - Objetivou-se no presente trabalho verificar a degradacao ruminal e a digestibilidade intestinal e total da materia seca (MS) e da proteina bruta (PB) do farelo de soja, do grao de milho, do melaco em po, da farinha de peixe, da farinha de penas e do feno de alfafa, por intermedio da tecnica de degradabilidade ruminal in situ associada a tecnica do saco de nailon movel. As amostras dos alimentos foram moidas e colocadas em duplicata em sacos de nailon de 10x5 cm (48 micras) nas quantidades de 15 e 5 mg de MS/cm 2 para os alimentos concentrados e feno de alfafa, respectivamente. Os sacos de nailon permaneceram incubados no rumen de bois holandeses por 0; 2; 6; 8; 24 e 48 h; e 0; 8; 12; 24; 48; 72 e 96 horas, respectivamente, sendo depois retirados e sua duplicata inserida no duodeno atraves de uma cânula. Posteriormente, os sacos foram coletados junto com as fezes. Os valores de degradabilidade efetiva da PB para uma velocidade de passagem de 5%/hora, para o melaco em po, grao de milho, farelo de soja, farinha de peixe, farinha de penas e feno de alfafa, foram de 100,00; 62,50; 57,90; 39,30; 34,20 e 60,90%, respectivamente; a digestibilidade intestinal de 100,00; 96,05; 99,79; 98,19; 96,07 e 94,64%, respectivamente; e a digestibilidade total de 100,00; 97,86; 99,87; 98,88; 97,35 e 98,09%, respectivamente. Verificou-se que as proteinas do melaco foram totalmente soluveis no rumen, sendo as do milho, feno e farelo de soja bastante degradadas, alem de possuirem um aproveitamento quase total no intestino. As proteinas das farinhas de peixe e de penas apresentaram baixa solubilidade ruminal e alta digestibilidade intestinal, sendo a farinha de peixe levemente mais digerida no intestino do que a farinha de penas.
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