PROPAGANDAS DOS CAMELÔS NUMA CIDADE DO SERTÃO DA BAHIA: LEITURA, INFERÊNCIA E INTERSEÇÕES

2018 
Este artigo e um recorte da pesquisa Dialogando com os camelos no Beco do Paraguai em Jacobina Bahia: Propaganda, inferencias e construcao de sentidos , apresentado a disciplina Psicolinguistica e o ensino de Lingua Portuguesa no curso de Especializacao em Metodologia do Ensino de Lingua Portuguesa, na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus IV - Jacobina - BA. O objetivo foi perceber como os camelos se comportavam diante das estrategias de leitura, especificamente, a inferencia, mediante as propagandas por eles (nao) elaboradas e analisar a construcao de sentidos destinada a elas. Dialogamos com os seguintes autores: Kleiman (1993 e 2008), Goodman (1970), Smith (1973, 1978), Silva (2003), Macedo (2000), Sandman (2007) e Madruga (2006). Foi uma pesquisa qualitativa pautada na perspectiva da Etnopesquisa. Utilizamos a entrevista semiestruturada, aplicacao de questionario aberto, a observacao participante, gravacao de audio, alem de anotacoes no diario de bordo. A opcao em trabalhar com a estrategia de leitura inferencial possibilitou materializar as formas de propagandas dos camelos, visto que sao relevantes para a vida profissional. Trouxe como resultados a percepcao de uma leitura analitica por parte dos camelos, em que nos distanciamos das abordagens meramente linguisticas para uma abordagem social, centrada nos pressupostos da Psicolinguistica. Enfim, propiciou a instrumentalizacao para a vida profissional ja que os camelos possuem efetiva participacao social nas estrategias de leitura ao venderem seus produtos/mercadorias no comercio informal, mesmo nao se dando conta das teorias que estao subjacentes as praticas de leituras e a formacao leitora, bem como as propagandas que ali estao subjacentes.
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