A acessibilidade arquitetônica interfere na usabilidade de indivíduos com mobilidade reduzida

2010 
Um dos focos da intervencao terapeutica ocupacional refere-se a inclusao de individuos em atividades de sua vida cotidiana, com o maximo de independencia e autonomia possiveis. Alem da avaliacao do espaco fisico (acessibilidade), cabe ao profissional verificar a usabilidade, que consiste na avaliacao subjetiva do individuo sobre como o ambiente restringe suas atividades. Realizou-se este estudo com o intuito de investigar, sob o ponto de vista dos usuarios com mobilidade reduzida (MR), se as condicoes arquitetonicas interferem nas atividades e participacao dos mesmos na Escola de Educacao Fisica, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), alem de averiguar a satisfacao desses em relacao ao suporte oferecido pela UFMG e suas sugestoes de adequacao. Para tanto, desenvolveu-se um estudo descritivo, do tipo survey. Aplicou-se um questionario, no periodo de maio a setembro de 2008, para uma amostra de 26 individuos. O questionario contem 4 questoes abertas e 21 questoes fechadas. As questoes iniciais eram para descrever a amostra, enquanto as demais abordaram o acesso e o uso do espaco fisico. Quanto a acessibilidade da EEFFTO em geral, 73% dos individuos classificaram como tendo "Otimas condicoes de acesso". Isso refletiu a satisfacao da maioria dos usuarios neste aspecto, apesar do nao atendimento integral as regras da ABNT ja ter sido constatado em estudo preliminar; logo, os resultados sugerem que as barreiras arquitetonicas nao interferem na usabilidade desses usuarios.
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