ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DO TRABALHO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

2017 
Este estudo objetivou analisar aspectos psicossociais do cotidiano profissional de Agentes Comunitarios de Saude (ACS), a partir da prevalencia de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e do modelo Demanda-Controle. Trata-se de um estudo epidemiologico de corte transversal, realizado com uma amostra de 179 ACS do municipio de Itabuna, Bahia, Brasil. Para coleta de dados, aplicou-se questionario estruturado, contendo, dentre outras, questoes relativas ao SRQ20 (Self Reporting Questionnaire), ao JCQ (Job Content Questionnaire) e as condicoes sociodemograficas e ocupacionais. Fez-se analise estatistica descritiva, atraves do Programa SPSS, versao 21.0. Dentre os resultados, destacam-se: maior frequencia de mulheres (82,7%), com uniao estavel (76,5%) e idade media de 39 anos. O tempo medio de trabalho foi de 8 anos. Sobre participacao em treinamentos, a maioria referiu ter recebido treinamento antes (85,5%) e durante (82,1%) o exercicio da funcao. A prevalencia de TMC foi de 39,4%. Sobre o modelo Demanda-Controle frente ao trabalho, a distribuicao dos ACS revelou que 39,1% dos trabalhadores vivenciam situacoes de vulnerabilidade, sendo expostos a baixo controle ou a alta demanda. Conclui-se que o TMC e baixo controle e alta demanda no trabalho sao problemas psicossociais que afetam parcelas significativas dos ACS, os quais carecem de estrategias para melhoria da assistencia e da vida no trabalho.
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