HIDRELÉTRICAS E UNIDADE DE CONSERVAÇÃO NA AMAZÔNIA

2021 
Resumo A expansao de usinas hidreletricas (UHEs) na Amazonia brasileira chama atencao por ocasionar diversos impactos (sociais, economicos e ecologicos) e afetar direta e indiretamente areas institucionais destinadas a protecao da biodiversidade e populacoes tradicionais. Dentre as treze sub-bacias conjugadas do rio Amazonas (nos limites do Brasil), ha nove (09) hidreletricas em operacao e setenta e cinco (75) usinas planejadas, sendo a bacia do rio Tapajos aquela que concentra 60% do numero das UHEs planejadas. O objetivo do artigo e evidenciar a apropriacao economica da bacia do rio Tapajos e a expropriacao social e ambiental que acontece na regiao. Para tal analise faz-se necessario espacializar as usinas hidreletricas (em operacao e planejadas) e as areas oficialmente protegidas, por bacias hidrograficas. O resultado aponta o confronto entre a politica desenvolvimentista relacionada a construcao de usinas hidreletricas na Amazonia e as politicas ambientais, voltadas, sobretudo, as areas protegidas, evidenciando a existencia de uma expropriacao social e ambiental na bacia em tela.
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