Verapamil no tratamento da emergencia hipertensiva.
1981
Quarenta e cinco pacientes com emergencia hipertensiva foram tratados com verapamil, na dose de 5,48 a 6,68 micrograma/min, administrado por EV em gotejamento continuo de uma solucao contendo 50 mg da droga diluidos em 200 ml de soro glicosado a 5%. Nao se observou alteracao substancial da frequencia cardiaca apos a administracao do farmaco (reducao de 9,7%). Seus efeitos na pressao arterial foram observados ja a partir de 2 min de infusao, com reducao da PA media de 169 mais ou menos 22 para 120 mais ou menos 16 mm/Hg (30%) em 2 hs. Nao houve diferenca entre a reducao da pressao arterial sistolica e diastolica. O controle imediato da pressao arterial, a obtencao de niveis tensionais adequados e a quase ausencia de efeitos colaterais justificam o uso do verapamil para o tratamento das emergencias hipertensivas
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