Stents Farmacológicos de Primeira Versus Segunda Geração na Síndrome Coronariana Aguda (Registro Katowice-Zabrze)

2016 
Fundamento: Os dados sobre o desempenho dos diferentes tipos de stents farmacologicos (SF) no cenario agudo e da vida real sao escassos. Objetivo: Comparar a seguranca e a eficacia dos SF de primeira e de segunda geracao em pacientes com sindrome coronariana aguda (SCA). Metodos: Este registro arrolou pacientes consecutivos com diagnostico de SCA e tratados com intervencao coronariana percutânea e implantacao de SF de primeira ou segunda geracao em seguimento de 1 ano. O desfecho primario 'eficacia' foi definido como eventos cardiacos adversos maiores (ECAM), um composto de morte por todas as causas, infarto do miocardio nao fatal, revascularizacao de vaso-alvo e acidente vascular encefalico. O desfecho primario 'seguranca' foi trombose de stent (TS) definitiva em 1 ano. Resultados: Do total de 1.916 pacientes arrolados, 1.328 foram diagnosticados com SCA. Desses, 426 foram tratados com SF de primeira geracao e 902, com SF de segunda geracao. Nao houve diferenca significativa na incidencia de ECAM entre os dois tipos de SF em 1 ano. A taxa de TS aguda e subaguda foi maior com SF de primeira geracao do que com os de segunda geracao (1,6% vs. 0,1%, p < 0,001; e 1,2% vs. 0,2%, p = 0,025, respectivamente), mas nao houve diferenca para TS tardia (0,7% vs. 0,2%, respectivamente, p = 0,18) nem para sangramento gastrointestinal (2,1% vs.1,1%, p = 0,21). Na regressao de Cox, o SF de primeira geracao foi preditor independente para TS cumulativa [HR 3,29 (1,30-8,31); p = 0,01]. Conclusoes: No registro de SCA, a taxa de ECAM em 1 ano foi comparavel nos grupos tratados com SF de primeira e de segunda geracao. O uso de SF de primeira geracao associou-se a maiores taxas de TS aguda e subaguda, sendo um preditor independente para TS cumulativa.
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