NÓS QUEREMOS SER OUVIDOS: “ensino remoto” não é educação!

2020 
A atual pandemia demandou medidas apressadas para dar continuidade ao ano letivo. Assim, buscamos refletir e relatar a implementacao do ensino remoto emergencial, em uma escola estadual mineira e uma escola municipal de Marica/RJ. Nas experiencias relatadas, mais houve aproximacoes que distanciamentos e as queixas principais foram: pouco apoio governamental, sobrecarga de trabalho e dificuldade em atingir os alunos por meio virtual. Acerca da educacao fisica, o ensino remoto emergencial tornou sua precarizacao ainda mais evidente, seja por parte das secretarias de educacao que a trataram diferente de outras disciplinas, seja pela escola que a compreende como um momento de lazer. Os problemas enfrentados na implementacao do ensino remoto emergencial nao sao atuais, mas sim historicos e estruturais. Nao temos respostas sobre como deveriamos ter agido nessa situacao, mas acreditamos que o que vem sendo realizado nao favorece nem os alunos, nem os professores.
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