RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE DA MARCHA E EQUILÍBRIO DINÂMICO E SUA INTERFERÊNCIA NO RISCO DE QUEDA EM IDOSOS

2020 
Introducao: O aumento significativo de idosos na populacao atribui ao seculo XXI uma demanda maior de atencao e cuidados especificos para essa faixa etaria. Diante do processo de envelhecimento, o individuo apresenta comprometimento de uma serie de estruturas fisiologicas em varios sistemas importantes para o desempenho da marcha, principalmente no sistema nervoso, reduzindo habilidades importantes para a manutencao do equilibrio postural. O equilibrio e um processo complexo que depende da integracao da visao, da sensacao vestibular e periferica, dos comandos centrais e respostas neuromusculares e, particularmente, da forca muscular e do tempo de reacao. A diminuicao do desempenho da marcha e um processo comum no envelhecimento, sendo frequentemente associada a varios efeitos adversos a saude, como fragilidade, quedas, hospitalizacoes e qualidade de vida insatisfatoria. Reconhecida como medida de desempenho da mobilidade, a velocidade da marcha tem sido diretamente relacionada as habilidades cognitivas de um individuo. Um declinio da funcao relacionado a idade pode ser demonstrado em todas as partes desses sistemas, tendo como resultado o fato de que um terco da populacao acima de 65 anos sofre quedas a cada ano. Objetivo: Avaliar a relacao da velocidade da marcha e do equilibrio estatico no risco de queda em idosos sedentarios. Metodologia: Trata-se de um estudo de carater transversal, observacional e de campo, com abordagem quantitativa. A amostra foi por conveniencia, e teve sua coleta realizada no periodo de seis meses a partir da aprovacao pelo Comite de Etica em Pesquisa (CEP), composta por idosos, com idade compreendida entre 60 e 80 anos, que estiveram de acordo com a realizacao da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os individuos inseridos no estudo foram submetidos a avaliacao da escala BERG, bem como fizeram o teste de velocidade da marcha (TVM) e do risco de quedas e fragilidade, atraves do teste Time Up and Go (TUG). Os dados coletados foram tabulados em uma planilha do Microsoft Excel® Office 2016 e, posteriormente, analisados atraves de frequencia absoluta e relativa e apresentados sob a forma de tabelas e figuras, sendo considerados como significância estatistica aqueles que apresentaram p < 0,05. Resultados: A associacao entre TUG e TVM mostrou que quanto maior o risco de queda, mais lenta e a marcha apresentada pelo paciente. Quando associado TUG e BERG, notou-se que quanto maior o deficit de equilibrio, maior o risco de queda. Atraves da associacao entre BERG e TVM, observou-se que quanto maior o deficit de equilibrio, menor sera a velocidade da marcha manifestada. Conclusao: As correlacoes entre os testes se fazem coerentes, mostrando que quanto maior o deficit de equilibrio, menor sera a velocidade da marcha apresentada no grupo feminino e, consequentemente, maior o risco de queda.
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