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A Voz de Bilita

2016 
A partir das propostas de leitura de Alain Badiou para o poema “As cinzas de Gramsci”, de Pier Paolo Pasolini, o presente ensaio apresenta como a compreensao de politica de Pasolini estava relacionada a uma paixao pela vida. Nesse sentido, aponta para a tentativa pasoliniana de uma leitura da historia para alem da formalizacao (em Pasolini, mas, tambem, em Badiou, Debord e Godard). Desse modo, o pensamento de Pasolini se coloca fora do eixo centralizador da modernidade europeia e, por assim dizer, desta faz parodia – uma parodia biopolitica do poder. Por fim, expoe como Pasolini, diante da devastacao da pessoa que se consolida pari passu desde os fascismos historicos, nao apela a um pathos moralizante ou identificatorio como modo de obtencao de comiseracao do leitor, mas insiste na fragilidade da vida para alem de qualquer redencao, de todo impossivel. Em outras palavras: trata-se da vida como uma iniciacao a propria vida, sem misterio a ser desvelado e, portanto, a definir para ela, a vida, um sentido.
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