Frequência dos anticorpos antifosfolípides (aFL) em portadores de lúpus eritematoso sistêmico (LES) no Estado da Bahia

2000 
Objetivo: Estudar a prevalencia dos anticorpos antifosfolipides e sua associacao com complicacoes tromboticas em diferentes grupos raciais da Bahia. Metodos: Foram estudados 102 pacientes com diagnostico de lupus eritematoso sistemico (LES) acompanhados ambulatoriamente. Dos 102 pacientes estudados, 17 eram da raca negra, 24 da raca branca e 61 eram mulatos. Cada paciente foi submetido a avaliacao clinica e laboratorial, esta consistindo de exames gerais e especiais para deteccao de anticorpos antifosfolipides: anticoagulante lupico (testes de coagulacao), anticardiolipina e anti-VDRL (ELISA). Resultados: Tromboses foram observadas em 5,9 por cento dos pacientes, plaquetopenia em 8,8 por cento e abortamento em 12,5 por cento. A presenca de uma ou mais dessas manifestacoes foi observada em 20,6 por cento (21/102) dos pacientes, sendo vista em 23,5 por cento dos negros, 20 por cento dos brancos e 19,7 por cento dos mulatos (p=0,9). Anticorpos antifosfolipides foram detectados em 24,5 por cento dos casos (25/102). Analisando-se cada raca separadamente, observou-se uma frequencia de 5,9 por cento de positividade na raca negra (1/17), 16,7 por cento na raca branca (4/24) e 32,8 por cento em mulatos (20/61), sendo essa diferenca estatisticamente significante (p
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