Avaliação de materiais e revestimentos para o controle de incrustações do mexilhão dourado Limnoperna fortunei (Dunker, 1857)
2011
Foram realizados experimentos objetivando selecionar materiais e revestimentos com propriedades antiincrustantes para o controle do bivalve Limnoperna fortunei no sul do Brasil, em duas localidades: no canal principal do rio Jacui, Porto Alegre, RS, e no reservatorio da UHE Ibitinga, medio rio Tiete, SP. Os materiais testados foram: aco galvanizado, aco carbono, aco cobreado e cerâmica. Os revestimentos utilizados foram tintas: basica sem oxidos; basica com oxidos em concentracao de 5% como: ZnO nanometrico, particulas de ZnO convencional, Cu2O nanometrico, particulas de Cu2O convencional; e as tintas comerciais R e antibacterias. Corpos de prova com e sem revestimento (seis replicas de cada), foram submersos na coluna d’agua dos dois locais selecionados para os experimentos, entre outubro de 2006 e fevereiro de 2007. Quanto aos materiais metalicos, o cobre metalico, o aco galvanizado e aco carbono revestido com tinta comercial R e tinta antibacterias se demonstraram promissores no controle de incrustacoes do mexilhao dourado. Quanto ao material cerâmico, o revestimento de tinta base com ZnO comercial apresentou os melhores resultados. Nos materiais com e sem revestimentos, com elevadas densidades do bivalve, foi verificado que existe uma relacao com a alta incidencia de biofilmes, corrosao do material metalico e deterioracao do revestimento.
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