Avaliações do lúmen da artéria reparada em lesões do antebraço usando o teste de Allen, Doppler portátil e ultrassonografia com Doppler*

2021 
Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a taxa de perviedade pos-operatoria de lesoes arteriais do antebraco secundarias a traumatismo penetrante. As lesoes foram submetidas a reparo primario e examinadas com o teste de Allen e um dispositivo Doppler portatil; posteriormente, os resultados foram confirmados a ultrassonografia com Doppler. Metodos Dezoito pacientes foram incluidos, com um total de 19 lesoes arteriais, 14 lesoes ulnares e 5 lesoes radiais; um paciente tinha lesoes em ambos os antebracos. Todos os pacientes foram submetidos a cirurgia e tres avaliacoes clinicas: o teste de Allen e a avaliacao do fluxo sanguineo arterial com um dispositivo portatil de Doppler na 4a e 16a semanas apos a cirurgia e ultrassonografia com Doppler 12 semanas apos o procedimento. Resultados Na primeira avaliacao clinica, 77% dos pacientes apresentavam perviedade segundo o teste de Allen e 72% apresentavam som pulsatil identificado pelo Doppler portatil. Na segunda avaliacao, 61% dos pacientes apresentaram perviedade com base no teste de Allen e a taxa de som pulsatil ao Doppler portatil foi de 72%, semelhante a observada 2 meses antes. A ultrassonografia com Doppler (cerca de 12 semanas apos a cirurgia), a taxa de sucesso da arteriorrafia foi de 88%. Em relacao a perviedade final (avaliacao por ultrassonografia com Doppler) e mecanismo de trauma, todos os pacientes com traumatismo penetrante apresentavam arterias pervias. Conclusao Concluimos que a avaliacao clinica com um dispositivo Doppler portatil e o teste de Allen e confiavel caso a arteria pervia possa ser palpada. No entanto, a ultrassonografia pode ser necessaria em caso de impossibilidade de localizacao de uma arteria pervia durante o exame clinico.
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